25 dezembro 2009

o eu e o resto


o eu e o outro

por isso...
o que o outro está querendo dizer
como é o conteúdo da pessoa
o que tem por trás da pessoa
como é o mundo que esta pessoa mora
o que existe além do ponto de contato 
o contato que se faz através do manifesto
mas

antes de mais nada
o que tem por trás
das coisas que
se manifestam de mim

18 dezembro 2009

as duas mulheres da minha vida




depois de 8 meses em suzuka, a mira está mais uma vez, de mudança para hakuba

24 novembro 2009

Publicação de 'A Origem das Espécies' completa 150 anos

 Publicação de 'A Origem das Espécies' completa 150 anos

Foto: RIA Novosti/AFP

Talvez a mudança mais conceitual proposta pelas novas pesquisas seja sobre o papel do ambiente no processo evolutivo. Em vez de atuar como mero filtro sobre as características, como proposto por Charles Darwin, o ambiente teria o poder de causá-las (Foto: RIA Novosti/AFP)


Neste novembro as comemorações do bicentenário de nascimento de Charles Darwin (1809-1882) atingem seu ponto máximo. Foi neste mês, há 150 anos, que ocorreu a publicação da primeira edição de "A Origem das Espécies", o livro que inscreveu o naturalista no hall dos grandes gênios da ciência.

Embora ninguém questione a grandiosidade do feito intelectual de Darwin – afinal, conceitos como adaptação, evolução e seleção são alguns dos fundamentos da biologia moderna –, são cada vez mais expressivas as vozes que defendem que "A Origem..." não é a última palavra na tentativa de explicar os mecanismos pelos quais a vida se reinventa e se diversifica. Observações feitas em novas áreas de investigação, como a genômica e a epigenética, não encontram paralelo no pensamento de Darwin. E há quem proponha que talvez seja necessária uma nova revolução conceitual na biologia.

  • Aspas Antes da genômica, havia poucas formas de pesquisar a evolução experimentalmente. Ficava-se restrito ao estudo de fósseis, a experimentos de reprodução dirigida e a pouca coisa mais"
Na verdade, o que se ensina hoje sobre evolução já é uma versão expandida e melhorada do pensamento do naturalista inglês. Darwin não conhecia, por exemplo, o trabalho do monge austríaco Gregor Mendel (1822-1884), apesar de eles terem sido contemporâneos.

Foi somente no início do século 20 que biólogos do Ocidente tiveram contato com os estudos de Mendel sobre hereditariedade, o que levou ao conceito de gene e ao surgimento da genética. A fusão das ideias propostas pelos dois pensadores começou a ser elaborada na década de 1930 e recebeu o nome de Síntese Evolutiva ou neodarwinista. Em suas elaborações, os biólogos neodarwinistas reservaram para o gene um lugar central.

Mutações na sua estrutura levariam ao aparecimento da grande diversidade de características dos seres vivos, sobre as quais atua a seleção natural. A maior ou menor vantagem adaptativa conferida ao organismo por uma mutação resultaria na variação da frequência da mutação em uma população. Traços como o comportamento social e cooperativo em insetos, animais e até em humanos seriam apenas esforços dos organismos para assegurar a transmissão de suas fitinhas de DNA, mantendo elevadas as frequências daqueles genes.

Essa visão, que muitos taxaram de “genecêntrica”, foi radicalizada pelo inglês Richard Dawkins, que afirmou nos anos 1970 que a preservação das sequências de bases nitrogenadas “é a razão última de nossa existência”, e que todos os organismos são só grandes “máquinas de sobrevivência” do próprio material genético.

Papel dos genes
Provêm justamente do estudo dos genes – mais especialmente da genômica, a disciplina que estuda os mecanismos do genoma (o conjunto de genes) – as novidades que estão pondo em xeque algumas das ideias mais tradicionais sobre evolução. “Antes da genômica, havia poucas formas de pesquisar a evolução experimentalmente”, lembra Ney Lemke, professor do Instituto de Biociências da Unesp de Botucatu e pesquisador na área de redes biológicas. “Ficava-se restrito ao estudo de fósseis, a experimentos de reprodução dirigida e a pouca coisa mais.”

Hoje há várias formas de observar em tempo real o processo de variação e seleção que leva ao surgimento de novas variedades de organismos, como exemplifica o pesquisador. “Alguns experimentos cultivam colônias de bactérias tipo Escherichia coli [comumente encontrada no intestino humano] em laboratório por décadas, monitorando o aparecimento das mutações no genoma e as consequências que elas acarretam para as sucessivas gerações. Isso permite acompanhar a evolução passo a passo e testar modelos para refutá-los ou confirmá-los. A pesquisa sobre evolução passa de um debate qualitativo e abstrato para o âmbito da avaliação quantitativa.”

A pesquisa genômica abriu os olhos dos pesquisadores para uma série de fenômenos de cuja existência nem Darwin nem seus seguidores suspeitavam. São mecanismos como a transmissão horizontal de genes (THG), que consiste na troca de sequências de bases e de pedaços inteiros de genoma entre seres tão diferentes como vírus, bactérias, plantas e animais, incluindo o homem. Ou a metilação de DNA, que permite que indivíduos portadores das mesmas características genéticas apresentem aspectos bem diferentes.

Alguns geneticistas estão repensando até a própria definição de gene
Também surpreendem as grandes diferenças de arranjos na estrutura do genoma que podem ser observadas em espécies que, evolutivamente falando, são muito próximas. E, como se não bastasse todo esse movimento, alguns geneticistas estão repensando até a própria definição de gene.

Quando o Projeto Genoma Humano foi iniciado, em 1990, acreditava-se que ele traria a chave para a compreensão do Homo sapiens. “Na época havia a crença de que a maior parte dos genes se destinava a codificar proteínas. Por isso, uma vez descoberto esse código, esperava-se que seria possível prever o desenvolvimento do indivíduo”, explica Gustavo Maia Souza, professor-colaborador da Unesp de Rio Claro.

Ao longo dos anos 1990 foram anunciadas descobertas de genes supostamente responsáveis por originar as mais diversas características, do alcoolismo à homossexualidade. O projeto chegou ao fim em 2003, e até 2008 resultados mais acurados continuavam sendo divulgados.

Mas, ao longo desses anos, uma reviravolta aconteceu. Em vez dos cerca de 100 mil genes estimados, os biólogos encontraram menos de 30 mil. Descobriu-se que mais da metade não codificava nenhuma proteína, sendo por isso batizada de “DNA lixo”. E mesmo a parte “funcional” do genoma se comportava de modo estranho, com alguns genes se mostrando capazes de codificar mais de uma proteína.

Hoje sabemos que até a posição do gene pode influenciar sua capacidade de dar origem a uma proteína. E que o tal do DNA lixo tem o poder de regular os mecanismos de síntese proteica, estabelecendo os momentos e circunstâncias em que ela vai ocorrer.

“Hoje os geneticistas falam na ação combinada de dezenas ou centenas de genes que interagem simultaneamente para afetar a expressão de uma única característica”, escreve a bióloga israelense Eva Jablonka em seu livro "Evolution in four Dimensions". “Ficou para trás a época em que o genoma era visto como uma biblioteca de genes individuais – unidades autônomas que produzem sempre o mesmo efeito. E se o genoma é um sistema organizado, em vez de apenas uma coleção de genes, então o processo que gera variação pode ser uma propriedade do próprio sistema, que é regulada e modulada pelo genoma e pela célula”, diz ela.

Árvore redesenhada
Tais descobertas estão sendo lentamente assimiladas ao repertório de noções sobre evolução. Uma das primeiras formulações esboçadas é uma crítica à chamada “árvore da vida” – o clássico gráfico que o inglês esboçou para explicar seu pensamento. Acontece que a colocação das espécies distintas em “galhos” divergentes sugere uma transmissão de genes apenas da espécie ancestral para a sucessora, pressupondo um isolamento entre os organismos que não é compatível com o que sabemos agora a respeito da troca horizontal de genes.

  • Aspas A imagem da árvore ficou comprometida. Mais adequado é imaginar uma figura onde os vários galhos estejam ligados uns aos outros"
“Com certeza, no primeiro bilhão de anos após o surgimento da vida, a transferência horizontal de genes era algo muito frequente entre os seres vivos”, explica Aldo Mellender, geneticista e professor de História das Ideias sobre Evolução Biológica na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “E mesmo hoje continua havendo grande troca de material por essa via”, diz. “Fenômenos como o aumento de resistência entre bactérias do tipo E. coli se devem à capacidade que elas têm de trocar genes entre si”, complementa Lemke.

“A transmissão horizontal de genes implica que certas características de um organismo são oriundas de outras espécies que vivam no mesmo ambiente. A ideia da árvore da vida não se sustenta”, diz. Mellender concorda: “A imagem da árvore [original] ficou comprometida. Mais adequado é imaginar uma figura onde os vários galhos estejam ligados uns aos outros.”

Outro conceito visado é o de que as transformações nos organismos são gradativas. Em sete oportunidades, Darwin escreveu que "natura non facit saltum" (a natureza não dá saltos). Os seres vivos passariam por pequenas mudanças. Se elas conferissem alguma vantagem adaptativa, seriam acumuladas ao longo do tempo, e o processo eventualmente levaria ao surgimento de novas espécies.

Essa perspectiva foi questionada ainda no século 19 por ninguém menos do que T. H. Huxley, na época o mais destacado defensor das ideias de Darwin. Mas no século 20 o gradualismo foi abraçado pela síntese neodarwinista.



reprodução/Reprodução

Apesar de proporem algumas mudanças aos preceitos de Darwin e seus seguidores, as críticas não dão suporte aos adversários do evolucionismo, como os adeptos do criacionismo. Pelo contrário, elas reforçam as previsões da seleção natural (Foto: Collection Roger-Viollet/France Presse)


Somente nos anos 1970 o paleontólogo americano Stephen J. Gould (1941-2002) chamaria a atenção para o fato de que há poucos fósseis que retratam a transição entre espécies. Ele procurou formular uma nova teoria, denominada Equilíbrio Pontuado, que sugere que o surgimento de novas espécies ocorre de forma mais rápida. Hoje o argumento fóssil de Gould é complementado pelas evidências genômicas.

A transmissão horizontal faz com que alguns seres vivos subitamente incorporem ao seu genoma genes inteiros de uma espécie diferente. “Também são comuns episódios onde se vê toda a reorganização da estrutura de DNA de um organismo”, diz Lemke. “A evolução embaralha o genoma, reorganiza, faz rearranjos complexos que podem ser comparados a saltos. É um processo muito maior do que só o acúmulo de pequenas mutações”, complementa.

Mellender afirma que mesmo a síntese neodarwinista já falava na possibilidade de eventos rápidos de especiação. E a genômica só tem reforçado a possibilidade. “Um exemplo que vemos de salto é o fenômeno da poliploidia entre os vegetais”, explica. Ele cita o trigo. Os ancestrais da planta tinham 14 cromossomos. Nas gerações seguintes, por problemas de divisão celular e hibridizações, acabaram surgindo indivíduos com 42 cromossomos, configurando uma espécie nova.

Talvez a mudança conceitual mais significativa esteja no papel desempenhado pelo ambiente no processo de evolução. Para Darwin, as condições ambientais atuariam como uma peneira sobre os seres vivos em perpétua transformação, favorecendo algumas características surgidas e descartando outras. Mas os estudos em epigenética têm mostrado que, além de selecionar modificações em organismos, os fatores ambientais têm o poder de causá-las.

Um dos primeiros defensores desta ideia foi o biólogo inglês Conrad Waddington (1905-1975), que cunhou o termo epigenética. Em série de experimentos feitos nos anos 1940, ele expôs larvas de moscas drosófilas a elevadas temperaturas. Como resultado do choque térmico, 40% das moscas, ao se tornarem adultas, demonstravam uma diferença na aparência: não apresentavam mais o característico desenho de veias nas asas. Waddington então fazia com que as moscas com a modificação cruzassem entre si, e submetia a prole ao mesmo tratamento de exposição ao calor. A seguir, repetia o processo de selecionar os espécimes sem sinais de veias e de fazê-los cruzar entre si.

O resultado é que, em cada etapa, crescia o número de indivíduos que, embora possuíssem a configuração genética para tal, não exibiam veias. Em menos de 20 gerações, eles chegaram a constituir 90% da população. Mais impressionante foi constatar que, a partir da 14ª geração, algumas moscas começaram a apresentar a modificação sem nem passarem pela exposição ao calor. Apenas pelo cruzamento, o biólogo obteve uma população com quase 100% dos indivíduos sem marcas nas asas. Em outras palavras, um traço adquirido havia sido assimilado e incorporado pelo mecanismo de hereditariedade, sem que houvesse mutações nos genes. Há ocorrências disso inclusive em humanos.

“Reabilitação” de Lamarck
Essas descobertas de certo modo reabilitam ideias do francês Jean Baptiste de Lamarck (1744-1829), que afirmava que características adquiridas por indivíduos em suas interações com o ambiente podiam ser transmitidas à prole. Ele propunha, por exemplo, que girafas têm pescoço comprido porque seus pais tiveram de se esticar para alcançar alimento nas árvores. Quando Darwin propôs que o ambiente era apenas uma instância de seleção de variações, Lamarck foi posto de escanteio.

  • Aspas Até recentemente a afirmação de que variações adquiridas poderiam ser herdáveis constituía uma heresia grave que não deveria ter lugar na teoria evolutiva"
O pensamento neodarwinista estabeleceu uma profunda separação entre os processos internos que geram o organismo e o mundo exterior. Reunir esses dois elementos é o desafio para os teóricos da evolução do século 21, que poderiam, num gesto surpreendente, adaptar algumas das ideias lamarckistas para a era genômica. “É possível que existam mecanismos lamarckistas que permitam a herança de mudanças genômicas induzidas por fatores ambientais. Mas até recentemente a afirmação de que variações adquiridas poderiam ser herdáveis constituía uma heresia grave que não deveria ter lugar na teoria evolutiva”, escreve Eva Jablonka.

“Para o neodarwinismo, o organismo era um sistema fechado. Tudo o que acontecia nele era decorrência de um código informacional, o genoma”, diz Gustavo Maia Souza. “A epigenética abre o sistema, pois reconhece que os seres vivos, mesmo possuindo uma base genética, dependem também do contexto ambiental. O contexto onde aquele genoma está vai refletir em leituras distintas daquela informação.”

  • Aspas Talvez por fruto da herança de Darwin, tenhamos dado ênfase demais a uma visão do ambiente agindo apenas como um filtro. Não está sendo fácil aceitar que ele possa ter um papel muito mais importante do que se pensava anteriormente"
Souza acredita que as novas descobertas irão fazer crescer na biologia os estudos de sistemas complexos, justamente o tema da disciplina que ele ministra em Rio Claro. “Os estudos em epigenética chegam a ser revolucionários”, avalia Mellender. “Estão trazendo uma evidência tão forte que é difícil negar. Talvez por fruto da herança de Darwin, tenhamos dado ênfase demais a uma visão do ambiente agindo apenas como um filtro. Não está sendo fácil aceitar que ele possa ter um papel muito mais importante do que se pensava anteriormente.”

Para Souza, a mudança que se avizinha deverá ser ainda maior. “O pensamento clássico via os genomas como sistemas fechados, é determinista e reducionista: tal gene gera tal proteína”, diz. “A epigenética mostra que os sistemas biológicos, mesmo tendo uma base genética, são dependentes do contexto ambiental.” Com base nisso, ele defende a adoção de uma descrição dos organismos na qual eles sejam vistos como sistemas auto-organizados, de modo que a variabilidade de características dos seres vivos não se deveria à aleatoriedade, mas a propriedades físico-químicas intrínsecas dos organismos.

Ponto contra o criacionismo
É importante ressaltar que tais propostas de revisão crítica das ideias de Darwin em nada beneficiam adversários do pensamento evolucionista como os adeptos do criacionismo ou do Design Inteligente. Muito pelo contrário. Mellender explica que um dos argumentos do DI é que fenômenos como o movimento dos flagelos em micro-organismos se baseiam em interações moleculares tão complexas que não poderiam ter se formado gradualmente. Já teriam surgido “prontos”. Dá-se a este argumento o nome de complexidade irredutível.

  • Aspas Essa nova variante da gripe suína, por exemplo, surgiu da recombinação de três espécies anteriores de vírus, através de um mecanismo que décadas atrás a gente nem sequer suspeitava que existisse"
Mas pesquisadores da genômica já conseguiram formar redes de interação metabólicas altamente complexas, envolvendo mais de 20 mil proteínas. E elas foram formadas por pequenos acréscimos e perdas, exatamente da maneira prevista pelo princípio da seleção natural.

Lemke diz que mesmo a nossa visão sobre o funcionamento dos flagelos mudou. “A genômica mostra de forma bastante clara que esse processo ocorreu ao longo de muito tempo. Temos inclusive uma ideia dos passos evolutivos. No caso da E. coli, por exemplo, podemos mostrar que as proteínas que compõem o flagelo ocorrem em outras espécies de bactérias, em muitos casos com funções levemente diferentes”, explica. “A ideia de complexidade irredutível não encontra comprovação empírica”, diz Mellender.

Há quem sustente, porém, que nenhuma grande revisão da síntese neodarwinista seja necessária, pelo menos por enquanto. É o que pensa Guaracy Rocha, coordenador do curso de Ciências Biológicas da Unesp em Botucatu, que há 20 anos ministra a disciplina de evolução. “A essência do pensamento darwinista consiste em afirmar que os organismos se modificam, que essas modificações acontecem por um processo de seleção que atua entre as diversas variantes e que essas variações não ocorrem com fins específicos. Nada disso é contestado pelas descobertas feitas na genômica e na epigenética”, diz.




Quanto à árvore da vida, Rocha concorda que a imagem não mais representa o conhecimento que temos hoje, embora ressalte que ela traduzia, e bem, o que se sabia na época em que foi proposta. Ele acredita que a principal contribuição trazida pelas pesquisas efetuadas nos últimos anos é a possibilidade de compreender melhor os mecanismos que levam à formação de novas espécies entre as várias formas de seres vivos – um problema, aliás, que Darwin não chegou a solucionar, apesar do título de seu livro.

“Estamos vendo que o processo de surgimento de espécies novas entre os vegetais é totalmente diferente do que se pode observar em bactérias ou em vírus. Essa nova variante da gripe suína, por exemplo, surgiu da recombinação de três espécies anteriores de vírus, através de um mecanismo que décadas atrás a gente nem sequer suspeitava que existisse.”

Ele afirma que Darwin tinha mais interesse por Lamarck do que se pensa hoje em dia, mas contesta a visão de que a epigenética possa levar a uma retomada das ideias do francês. “Já se sabia antes que a expressão do genoma resulta da interação entre este e o ambiente. Mas as mutações nos genes, que podem ou não ser inibidas por fatores ambientais, não surgiram especificamente para atender a nenhuma função. Elas foram produzidas e descartadas pela ação da seleção. E isso não é lamarckismo, é darwinismo”, diz.

Para os defensores de uma revisão da teoria, o problema é que ainda há lacunas a serem preenchidas, como afirma Souza: “Darwin demonstrou de uma forma muito bonita que existe um processo evolutivo. A questão é se ele é geral. As evidências da paleontologia demonstram isso. Agora como isso acontece é que é complicado. A seleção natural é um mecanismo forte, mas não de criação de espécies”.

Diante dessa diversidade de visões, é de se esperar, pelos próximos anos, discussões vigorosas entre as várias correntes, que talvez venham a culminar em uma teoria da evolução 2.0. Mas, independentemente de qual venha a se mostrar predominante daqui a 20 ou 30 anos, tanto umas quanto outras, na verdade, são expressões do profundo valor científico da obra de Darwin.

Copyright: Unesp Ciência

17 novembro 2009

ver e ouvir

.

a ação: ver e ouvir
o resto acontece tudo aqui dentro da cabeça

14 novembro 2009

ikuo





Aqueles que me conhecem de longas datas, sabem que somos em 6 brodis, homens, do sexo masculino, nascidos da mesma barriga (kaatyan, a mamma, a Mie, ) e do mesmo saco (totyan, o papito Hosuke que fez 88 aninhos em setembro). E tem um o Lucas Takumi, que eh meio irmão, filho do meu papito com a Naoko. Falei do Mitio aqui nas postagens anteriores, o terceiro desses 7 brodis, que mora no Japão. Tem mais um que mora no Japão há mais de 10 anos, que é o Ikuo, esse aí, na foto acima,  o quarto da escala. A última vez que falei com ele, for por telefone, nos dia que a Ines chegou, ligamos para ele, tava de cama, de gripe suína (num se fala mais assim?). OK, hoje resolvemos eu e a Ines e a Mira, comer fora. Pra variar, comer o quê? Claro, comer UDON, aqui pertinho, no Shopping Suzuka Hunter. E lá pelas tantas, a Mira aponta para a entrada e olha ! é ele, o Ikuo! E era mesmo...

12 novembro 2009

iwata-san, a última dele




Iwata-san trabalha no laticinio das 03:30am, ate 13:30pm. Eu nunca o vi, mas nos ultimos dias, várias pessoas me falaram que viu ele, sempre à tardezinha, agachado na beira do arrozal, assim na beira da estrada, onde tem essas flores que nascem, meio que de qualquer jeito, meio que erva daninha que nem chega atrapalhar a plantação de arroz. E eis que hoje ele dispõe a imagem digitalizada no blog dele(desculpe, acessível só para amigos chegados, que nem eu...heheh). Hum... claro, já chupei sem permissão dele e to postando aqui, para os meu amigos.

11 novembro 2009

o bebê e o "eu"

...
pelo ato de "dar um significado" aos sentidos (sensação),
pela primeira vez, ele se torna uma palavra
assim surge a palavra...
não há significado nenhum nos sentidos (sensação) em si

o ser humano ( quer dizer, eu....)
quer logo ir dando significados

cansei, está doendo aqui...
estou super bem, eu num tô bão...
bem, mal....
gosto, não gosto...
conforto, desconforto... etc
tudo isso, não tem nada ver com "os sentidos" (sensação) original
são coisas que eu deliberadamente "grudei", "colei" em mim depois

o nenem, recém nascido
não possui palavras, ainda...
portanto ainda não deve ter feito a "siginificação"

ao longo dos anos acumulados
vai recebendo influencias do meio
e vai "aprendendo":
ah, tá, nesse caso devo usar essa palavra...

o ato de palavrear
vai aumentando a praticidade na vida
mas é necessário o reconhecimento
de que isto é diferente dos "sentidos"(sensações)

se enganar
tomando a palavra antes
tomando a palavra como a realidade
é como colocar a carroça antes do cavalo
é inverter a ordem

e agora que já estou aqui assim
como na maioria dos casos
inconscientemente acabo dando significado
vou uma vez
voltar a ser
bebê


by F

06 novembro 2009

"natureza humana" ...

Só agora, me chamou a atenção. Ao enumerar os itens para kensan, o autor começa com   a "natureza humana". E isso para mim, só agora  começa fazer sentido, depois desse período fazendo os concentrados, aqui nas terras se Suzuka...

- trecho do livro "How to Cosntruct The World Revolution"
3. Os itens para Kensan são:
Aqui fazemos Kensan sobre todos os itens relativos à felicidade humana. Natureza humana, vida(biológica), hereditariedade, procriação, saúde, caráter, instinto, emoções, ideologias, desejos, estudos, educação, arte, religião, lar, sociedade, economia, objetos, raça, fronteiras, leis, sistemas, política, costumes, hábitos, beleza, repulsividade, bem, mal, ajuda, cooperação, dar, ganhar, lutas, violências, etc., examinamos sobre todos os outros itens de todas as áreas, e fazemos Kensan sobre a verdadeira maneira de ser e sua realização.

02 novembro 2009

Sagai-san, Nobu-san, Miyati-san, Konami-san, eu e Ines


É aquela coisa. Não é porque é Japão, a Ines deixa de ser Ines. Já havia postado aqui a minha contradição existêncial no meu papel (pretensiosamente como um indivíduo autônomo, autêntico e original), ainda que provisoriamente "marido" há exatos 26 anos, enfim como já indagava o cheique, aquele que espirra: "ser ou não ser, this is the question....: sou Alam ou sou marido da Ines?.

Bão, tudo isso era pra dizer que, tal como acontece no Brasil, nas feiras, nas reuniões de amigos, de cursos e o escambau, é só a gente (eu e ela) aparecer na Vila Yamaguishi no Japão ( Toyosato Jikkenti ), a cada esquina, aparece alguém, ahh Inessuuuu!!! pracá, ohhh Inessssu!!! pralá... e o pior, se pergunto pra Ines, quem é essa aí que você cumprimentou? você conhece? e ela: claro que conheçooo. Ah tá, e como ela se chama? ela, ....num sei, esqueci.

E claro, fiz cá no meu cantinho o meu levantamentozinho aleatório, acho que 90% das pessoas, ela não sabe o nome. E o que eu admiro nela é que, ela conversa com um tal entusiasmo e intimidade com essas pessoas como se as conhecesse desde criancinha..... ai, ai, eu não consigo.

Ah, ia esquecendo de complementar que nos 10 primeiros anos de morador de Vila Yamaguishi, moramos um longe do outro, separados, ora eu no Brasil e ela no Japão, eu na Fazenda e ela no sitio da Vila Yamaguishi em Jaguariúna, se contar os anos que moramos juntos, acho que vai dar menos que 5 anos...

Mas essas são outras histórias, a foto de cima, ah, esses ai sim, nós nos conhecemos de verdade, isso sim, mutuamente.... o casal Sagai, e o casal Miyati. Há 9 anos, Sagai-san e Nobu-san, eles moraram por quase 2 anos, na Vila Yamaguishi. Eles queriam continuar morando conosco, teve que volar para brasil, por causa de visto. O outro é o Miyati que sempre que visitamos a Vila Yamaguishi no Japão, foi ele quem nos recebeu, nos acolheu, nos ouviu nos momentos mais digamos assim, de maior apuro.

O prato do jantar foi ODEN. Esse sim, um típico e tradicional prato, coisa de povão mesmo, o que corresponderia a nossa feijoada no Brasil. No caso do ODEN, usa-se muitos legumes, derivados de peixe (embutido de peixe), raizes.

01 novembro 2009

gente, ente, entre entes, sociedade

 saiu isso da minha cabeça
depois de ter participado de uma reunião de kensan de 6 dias concentrados.

gente, ente, entre entes, sociedade

enquanto existir a humanidade... amor incondicional ao ser humano
sociedade baseada no amor humanitário
fazer viver a pessoa humana
vivificar a pessoa

o manifesto da pessoa - temporal, condicional, espacial
o imanifesto - está dentro, lá...
os meus sensores só captam a emissão
o aparente, é a consequencia, natural
olhar a pessoa em si
o que está antes
na ente em si
vivificar
amar

a sociedade que ama
a sociedade que faz viver a pessoa
a sociedade que faz pessoa feliz
as instituições e estruturas para tal

estrada larga
o caminho da pessoa
cada qual com seu sabor
as estradas com indicativos claros
tem que ter os canteiros floridos
pessoas caminham livremente

construir de fato
estabelecer de fato
com pessoas perto um do outro
pessoas vivificando pessoas
entre entes vivos
a sociedade que vivifica a pessoa humana
a sociedade que cultiva a humanidade (a natureza humana)

26 outubro 2009

UDON


Enfim, ela chegou, a Ines. Mulher mãe dos meus filhos. Companheira de longa data.
Não poderia deixar de ir comemorar com um almoço com um típico prato nipônico: UDON.
Um ensopado de macarrão, que já comentei aqui e aqui.

18 outubro 2009

eu, rafa, mayumi, mitio e mira

yoshida family


yoshida, eu e miwako


miwako, haruko e mira


O último encontro com yoshida foi em 2003. Dessa vez, resolvi ir até na casa dele em Kanagawa, próxmo a Tokyo. Às 11:00am, ao terminar o kensan concentrado de Jibun Wo Shiru (conhecer a si), pegei um carro emprestado (um Nissan branco) , as 12:30 tava com pé na estrada, junto com a Mira, que resolveu não ir trabalhar na 2a. para poder viajar.

Na foto, a primeira à esquerda, o Yoshida ainda sóbrio, com pinta de galã, e ao lado, nóis dois já com o saquê pela metade.

09 outubro 2009

expo Funada-san









Funada-san, que é o anfitrião da casa onde estou morando desde que cheguei aqui em Suzuka, vejo sempre nas horas vagas em frente de quadro, pintando. Essa semana, foi a semana da exposição do grupo de de pinturas que ele faz parte. Fui lá, na pinacoteca encravada no sopé das montanhas de Suzuka, assim que cheguei de Kensan Life Center, onde estive de "ouvidor", durante a semana inteira (7 dias) de Naikan. E não é que o home tava elegantérimo com o ar de artista? Num entendo de pintura, nunca estudei arte, hum... lembrei, já ganhei premio de primeiro colocado num concurso lá no Grupo Escolar Nilo Peçanha, em Londrina, quando fazia o 4o.ano primário. Mas isso é outra história, o que ia dizendo é sobre a pintura do Fukada-san, que ele consegue colocar na tela, a mesma delicadeza nos detalhes que ele se expõe, quando ele fala de si mesmo nas reuniões de kensans e nas conversas que a gente tem, eu, ele e Takazaki-san, ( esse, um outro morador da mesma casa, um cara de poucas palavras, que aliás fui agora o "ouvidor" desse Naikan que ele fez agora, que estou conhecendo aos poucos...). Óia... eu fico babando, quando ele fala das minuncias do movimentos internos, das sutilezas...



.

08 outubro 2009

Razão, crença e dúvida

.
Onde se manifesta a razão?
Na arrogância das certezas ou na capacidade de duvidar?

C.Calligaris em Razão, Crença e Dúvida

07 outubro 2009

arte arroz - artegricultura ?


Arroz, idade de arroz, 米寿, 88 anos do meu papito. O arroz tem tudo a ver com Japão. Quando vc chega no Japão de avião, a primeira paisagem que salta aos olhos: ARROZAL. Noossaa! E é assim, Japão inteiro, tirando as montanhas e as cidades, parece ser todo coberto de arrozal. Ah, e pra quem entende de agribusiness, arroz é o único cereal autosuficiente. De resto, quase 90% de alimentos consumidos são importados de fora da ilha. Pra quem já fez Tokkou e leu o livrinho do Mi Yamaguishi, deve ter notado que arroz e arrozal são elementos recorrentes nas historinhas que ele conta. Bão, falei tudo isso mesmo, na verdade é porque queria mesmo era mostrar essa inusitada paisagem acima.

Falta do que fazer? Arte? Passatempo? Artegricultura? Com a chegada do verão algumas plantações de arroz no Japão ganham um colorido todo especial. Os agricultores de Inakadate, na província de Aomori é uma das mais conhecidas por produzir esta combinação de arte e agricultura. O resultado é conseguido plantando mudas de folhas de cores diferentes que vistas a partir de uma determinada altura, transformam-se nestas figuras. Mais imagens aqui.





originalmente - 内観 - Naikan - Olhando do lado de cá

.
.
os humanos
originalmente
nascem coloridos

cada um
com a sua cor

aos poucos
vai

se

acinzentando
igualando

- naikan
o retorno
a refazenda
ao ser humano
original



by takashi iwata

06 outubro 2009

Naikan 2 - 内観

estou há 4 dias, desta vez como "ouvidor"
quando fiz o meu, pensei: hum... deve ser fácil, é só ouvir...
que nada
o aparente não passa de aparente
do lado de cá, outras nuances
ok, é só ouvir, mas ouvi o o que?

cada um, cada um de nós
recebe com o que já tem desde o nascimento
talvez até d'antes mesmo do nascimento
recebe mais com o que recebeu até então
percebe com o que recebeu até então
e per-percebe mais com o que percebeu até então
como se fosse uma sobreposição cumulativa
e eis ele aqui agora
e eis me eu aqui agora

ouvir, escutar
o outro (ou o eu mesmo, esse eu aqui)
é uma ato de auscutar
o que precede esta exposição




para todas pessoas que
um dia encontrei na minha vida
e que ainda um dia vou encontar

05 outubro 2009

「守ろう」

「守ろう」との心持ちが働くときの中身には、どんなものが有るのだろうか? 

continua aqui 

01 outubro 2009

Big Brother


Estudantes do Georgia Institute of Technology usam vídeos ao vivo para mapear veículos e pessoas no Google Earth. Seria possível assistir a uma partida de futebol ou checar o trânsito no seu caminho para o trabalho, tudo em tempo real. Ou ainda ver as nuvens se movendo, o clima mudando e até pássaros voando.

Imagine que alguém seja capaz de marcá-lo, colocar uma etiqueta, uma tag. Na teoria, bastaria ter acesso a câmeras de circuito fechado e esse sistema. Poderia marcar um carro na tela e, se tiver câmeras o suficiente pelo caminho, seguir o veículo aonde quer que ele vá. Na Inglaterra, por exemplo, isso seria muito fácil, pois há câmeras de circuito fechado praticamente em todo lugar. Isso para não falar de tags por radiofrequência.

É claro que nenhuma agência governamental teria interesse em usar isso para controlar os movimentos de alguém. Por que eles fariam isso?

Fonte: http://www.gizmodo.com.br

27 setembro 2009

Suzuka Lamen

Se tem algo que os japo"neusos" adoram e você encontra em quase toda esquina são os ensopados de macarrão. É como se fosse pizzaria no Brasil. Existem basicamente 3 categorias desse prato que não sei a origem, nem vou ter o trabalho de ficar pesquisando na net. O que encontro são: "Lamen", "Udon" e "Ossoba", e suas infinitas variações regionais, com temperos, com elementos de origem vegetal e digamos assim animais da terra, do ar e da água, pra não dizer quadrupedes, de pena e de escama que chegam do mundo inteiro.

Volta e meia, quando saimos pra qualquer coisa, é ela , a Mira minha filha quem escolhe, vamo que vamo em tal Lamen-Yá (loja de lamen). Ela que vive há quase 3 anos no Japão, é que conhece onde ficam as melhores bocas. Veja o post anterior aqui.

Esse aí que ela está a atacar é o Suzuka Lamen, basicamente uma TONKOTSU (Sopa de Ossos de Suínos) com algas e pedaços de lombo pig. Quem quiser experimentar um desses pratos, o único lugar especializado nesse tipo de prato no Brasil que conheço é a Aska (Asuka) Lamen, no bairro Liberdade (Rua Galvão Bueno, 466). E eu que já corre sangue de "neuso" nas minhasveias, recomendo: vale a pena... Epa, aviso importante que ia esquecendo: nada a ver com os miôjos da vida que vc encontra nas prateleiras dos supermercados.




21 setembro 2009

88 anos 米寿


O meu papito, vulgo "totyan", ou Hottyan, diminutivo de Hosuke que é o seu nome de registo, ou Seu Pedro, como era chamado pelos peões quando plantava verduras, uvas, criava galinhas em Londrina nos anos 60-70, completou no dia 14, as 88 voltas pelo sol. Ai resolveram fazer uma festa especial, seguindo uma tradição japonesa. Não sabia dessa, 88 em japones se escreve se assim " 八十八 ", ou seja, juntando os ideogramas 八 (8) , 十(10) e 八 (8) , forma se o ideograma " 米 " , que significa "arroz". Quer dizer idade do arroz. Sei lá, o que é que o arroz tem a ver com isso, parece uma brincadeira, um trocadilho, inventaram um motivo pra comemorar, pra desejar a longevidade. Deve ser algo como numerologia, supertição, brincadeirinha.... No mesmo dia, aliás, no dia seguinte aqui no Japão, porque aí no Brasil era ontem, pois o Sol nasce aqui 12 horas antes, recebi a foto acima. Juntou quase 60 pessoas, entre amigos, veeelhos amigos, e parentes.
Bão, o lance é que estou aqui no Japão, e estava participando num kensan concentrado, na última hora consegui mandar uma mensagem via email. Já postei aqui e aqui sobre Naikan e Kensan para Conhecer a VidaHumana. Óia... num sei se consegui transmitir, esse sentimento de gratidão, de amor, de saudade, de eu existir, de eu estar aqui, do jeito que sou (bem ou mal), como resultado de tudo que recebi, me foi dado, me influenciou, como um produto (resultado resultante, consequencia) do meio em que eu vivi.... claro, estou falando no geral, mas em especial do que recebi do "Totyan".




15 setembro 2009

lotus - by takashi iwata


“蓮” 岩田隆 作 "lotus" by takashi iwata

Jibun Wo Shiru Kensan-Kai
( Kensan para Conhecer a Si )
Fiquei 7 dias nessa reunião de kensan concentrado com o Takashi. Éramos em 6 participantes +1 zelador. Tinhamos a manhã "livre", pra fazer limpeza, tomar café, passear, ficar a toa pensando, enfim, era o tempo que não era o de ficarmos em roda de kensan. O Takashi, que largou a faculdade de Belas Artes de Tokyo pela metade pra morar na Vila Yamaguishi no Japão, caiu fora no ano 2000, veio morar em Suzuka, mas continuou como funcionário, trabalhando na gráfica e também laticínio. Resolveu retomar a "arte", está terminando a Faculdade de Arte. Bão, tudo isso era só pra dizer que tinha na proximidade alguns lagos, ou reservatórios de agua para irrigação de arrozais, e num deles havia flores de lotus que o Takashi, volta e meia ia lá com o caderninho pra fazer desenhar. O resultado está aí em cima.
.
O original seria algo assim. Ao lado, um desenho em andamento...

30 agosto 2009

leis que punem


passeando por um dos bairros de Suzuka onde estah instalado o Kensan Life Center (onde fiz o "kensan para conhecer a vida humana" de 6 dias ), encontrei essa placa na frente de um lago. 10.000.000 yens de multa para quem jogar lixo no lago. convertendo pra real, vai dar mais ou menos R$ 100.000,00. E que a pena de prisao eh de 5 anos!!! Nao sei se esse valor e a prisao eh so pra assustar os brasileiros e peruanos que tem aos montes aqui perto da fabrica da Honda, ou realmente essa multa existe em termos de lei.... Eh bem capaz !!

28 agosto 2009

ariquezadaminhalmapessoasmealimentam

participei de um kensan de 6 dias concentrado chamado
"kensan para conhece a vida humana'
"人生を知るための研鑽会"
teve elementos de Naikan ( 内観 ) + Reuniao de kensan ( 研鑽会 )
tentei expressar as minhas impressoes pos-participaçao.
e deu nisso.....





ariquezadaminhalmapessoasmealimentam
Acacia Valin, Ademir Assunção, Ademir Lima, Adolfo Areias Silveira, Adonis Stellas, Adriana Pissetti, Adriane Lage Silva Póvoa, Adriano Rangel Rodrigues, Agenes Cotting, Agnes Soares, Ajax Jorge Domiciano Batista, Akemi Nakai, Akira Kuriya, Alberto Samu, Alcyr Jesus Monteiro de Souza, Aldina Cristina Sampaio de Sousa, Aldo Ximenes, Alessandra Kayomi Ki, Alessandra Lima Barbosa, Alessandra Schmitt, Alexandre de Oliveira Leite, Alexandre Miks Lima, Alexandre Luiz de Lima, Alexandre Resende, Alexander Van Parys Piergili, Alexia Lorrana, Alfredo Weel, Aléxia Lorrana, Alice Alfano Campos, Alice Suzuki Fernandes, Alvaro Luis de Carvalho Veloso, Álvaro Schwartz Micheletti, Amana Jayita, Amanda Carolina Coelho Betanho, Amiko Iyota, Ana Beatriz Merschmann Fabis, Ana Carolina Borges Monzon, Ana Carolina da Costa Moraes, Ana Carolina Gaspardo, Ana Erica Paschoal, Ana Izabel Izidório Lima, Ana Kazue Takeshigue Ki, Ana Leite Furtado, Ana Lucia Guimarães de Araujo Neves, Ana Luz Troncoso, Ana Maria Cristina Rabello Pinto da Fonseca Martins, Ana Maria Fanelli, Ana Maria Grimaldi, Ana Rita Barbosa, Ana Rosa Lombardi, Ana Teresa Lombardi, Ana Tereza Bastos de Alencar, Anand Nikhil, Anando Mitsu Minowa, Andre Bergamo,Andre Marchioro, Andre Mendes, Andre Micaldas Correa, Andre Andrade Pereira(Dhyan Ahlaad), Andre Cymbalista, Andrea Ono, Andrea Yanase Rocha, Andrei Zambo, Angel Gustavo de Bulnes, Angela Bordgnon, Angela Carmen Morandi, Anna Carolina Martins, Anna Claudia Henrique Vicentim, Angelo Dario Pelosini Negri, Antonieta Salviatto, Antonio Brancheli, Antonio Carlos Tonini, Antonio Demetrio Sercheli, Antonio João Coimbra Jacintho, Antonio Marcos Brancatto, Antonio Stellas, Antonio Warpechowski Neto, Aonalcir Fabis, Apolo Mario Theodoro, Argemiro Sifuentes, Ari Almeida Gay, Ariadne Vasconcellos Bauer Farias, Arlinda Yanase Takeshita, Arlindo De Salvo, Arlindo Landgraf, Arrigo Barnabé, Arnaldo Naomi Suzukawa, Arno Schwantes, Artemisia de Oliveira Santos, Atsushi Kanaya, Augusta Mattos Leite, Augusto Gutierrez, Axell Minowa, Ayumi Sakai, Barbara Nitto, Bárbara Katy de Almeida Ramos, Bárbara Faraj Novaes Miranda Delmas, Bárbara Vieira, Beatriz de Carvalho Penna, Beatriz Gomes da Silveira, Beleza Shihying Woo, Benedicto Antonio Pimenta, Benedita Alves da Silva, Benedita Aparecida Ramos, Attilio Favoretto Bragheto, Benedito Junior, Benter Santos, Bernardete Pacheco, Bernadete Lyra Morais, Bernardo Pellegrini, Bete Pereira, Beto Take, Branca Mamede de Oliveira, Barbara Stefani Caldeira dos Santos, Bruno Kaneoya, Bruno Medrado Sifuentes, Bruno Polimeno Oliveira, Bruno de Nardi, Bruno Soares Menezes, Caio Milani,Caio Corrêa White Lima, Camila cuca Bolaffi, Camila Oleski Amatuzzi, Carla Monteiro Coutinho, Carla Olavio Vieira, Carlos Daniel Silva, Carlos Fujii, Carlos Gracie Neto, Carlota Eugenia Narciso Soares Santos, Carmem Lúcia Prado, Carmen Tsuhako, Carolina Okamoto, Carolina Rios Thompson, Caroline Teixeira Veloso, Catarina Lins Menucci, Cauê Minowa, Charlene Rover, Christine Parmezani Munhoz, Claudia Boton, Claudia Maria Ordine, Claudiney Salles, Claudio Cazaccia, Celia Regina Souza, Celia Regina de Carvalho, Celina Arantes, Celio Viana Ribeiro,Celso Costa Lopes, Cesar Sumiya, Chie Okinaga, Christiane Mayer, Cinira Alice Alfa Palotta, Clara Alencar, Clarissa Poeta de Souza,Claudia Anelli, Claudia Boton Tannure, Claudia Guertzenstein Angare Pereira, Claudia M. Churata, Claudia Marins, Claudia Ordine, Claudia Rimini, Claudia Pinto, Claudio Machado de Almeida, Claudio R. Pineda, Cleide Martins, Clelia Yanase Rocha, Cleusa Francisco Olavio Vieira, Cleusa Maria Torres Witzler, Cristiane Minowa, Cristiano Gonçalves Vieira, Cristina Kanadani, Cristina Vieira, Cristina Yamazaki, Conrado Amoedo de Mello, Cynthia Christina Ziviani, Cynthia Oliveira Etgens, Dalto José Bellini, Daniel Giraldi Salviatto, Daniel Suleiman Penetta, Daniela Di Grazia Carvalho, Daniela Ghiringhello Sakamoto, Daniela Gundling, Daniela Nascimento, Daniela Karst, Daniela Sato, Daniele de Lima Franco, Daniela Penna, Dario Sergio Lucchini, Daniele Gomide, Darlan De Bem Borges, David de Aquino Filho, David Moises Felismino, Delbora Regina Caneo Frare, Demerson Luiz de Almeida Barbosa, Denanci dos Santos, Denise de Novaes Bentes Monteiro, Denise Bértoli Braga, Denise Packer Fabiani, Dhiego Leandro Duvaresch, Diana Cristina Cesar da Graça, Diana Melim Werlang, Diego Grespan de Oliveira, Dina Bastos Ramos, Diogenes Henrique, Divo Cesar Pires, Domenico Micaronni, Domingos Martins Marcelino, Dora Duarte de Carvalho, Doraci Nogueira de Aguiar Francisco, Dorival Rodrigues, Drausio Custodio Silva, Dulce Lourenco Vaz, Edegar da Cunha Generoso, Edméa Mello Magrini, Edna Norma da Silva Sercheli, Edson Colacioppo Gonçalves, Edson Hideto Sassaki, Edson Hiroshi Nishitani, Eduardo Antonio Franzon, Eduardo Coutinho de Paula, Eduardo Formenti Engler, Eduardo Jorge Araujo, Eduardo José Diehl, Eduardo Lage Leite, Eduardo Pacheco Soares, Eduardo Valente de Barros Barreto, Egli Maria Micheski, Elaine Bottion, Elaine Duarte, Eleni Dal'Bo Martins, Eliana Carrasco Pimenta, Eliana Maria Perin, Eliana Vieira Pinto, Elias Sadik Bechara, Élida Santos Ribeiro, Eliete de Souza Ferreira, Eliete Maria Silva, Elisangela Maria Caixeta, Elizabeth Giner Pizzolante, Elizabeth Soares Rodrigues, Elizabeth Teixeira Tavelini, Elizete de Oliveira Coelho Betanho, Elsias Nascentes Celho Neto, Ely Miura, Emerson Costa, Emi Sakay Bortoletto, Erica Well, Erica Witte, Erica Zuliani Oleski, Erickson Oliveira Santos, Erika Sagae de Oliveira, Erika Roberta Ramos, Erica Weel, Érico Nogueira Rolim, Erna Terezinha Jung, Ernst Gotsch, Estela Dall Oca Tozetti, Estela Dias Gomes, Esther de Almeida Marondes, Evald Loyola, Fabiana Baltazar Assad, Fabiana Gomes, Fabiana Miwa, Fabiano Lauser Timm, Fabio De Angelis Chaves, Fábio Di Benedetto, Fabio Navarro Diniz, Fabio Santos Teixeira Mendes, Fabio Walendowsky, Fábio Zanatta, Fausto Ricardo da Costa, Fawaz Adel, Felipe Naday, Felix Jou Minowa, Fernando Cambiucci, Fernando Marcel Tarantino Martins, Fernando Nodari, Fiipi Eugênio dos Santos Andrade, Flávia Torga F Pinto, Flavio Mitsuishi, Flavio Zirarello, Francisco Carlos Calado, Francisco Julio C. Jacintho, Francisco Kozonoe Souza, Francisco Moreno Bahia, Franco Werlang, Francy Woo Balint, Franklin Mangine Dominguez, Frantz Balint Jr, Fredi Wyimann, Fumie Kami, Fumie Swiss, Fumio Onda, Gabriel Fuji, Gabriel Marins Lemos, Gabriela Lerer, Gabriela Liebhart Tischer, Georgia Garotti, Georgia Sinimbu Silva, Geralda Magela Dias, Geraldo Augusto de Almeida, Geraldo Magela Silva Vasconcelos, Germano S Bechara, Gidian Rabelo Rodrigues, Gilberto Aguni, Gilberto Luiz dos Santos Cordeiro, Gilda Aparecida Chirico, Gina Tarantino, Giovanna Filippini, Gisela Renata Neoral, Gislaine Badini, Gislaine S. Rodrigues, Giuliana Patricia Alves de Sousa, Glaico José Sell, Glória Barbosa de Oliveira Lima, Glória Cavallini, Guilherme Rocha de Rezende, Gustavo Nogueira Rocha e Silva, Gusty Claudia Liebhart Maia, Hajime Tokeshi, Hans Jorg Hueblin, Haruka Okabe, Haruna Koide, Hayato Yuguchi, Heladio Yamaguchi, Helena Celi Shardong, Helena Matsuda, Helio Daiki Minowa, Helio Sakay, Heloisa Bio Ribeiro, Heloisa Campos de Morais, Heloisa Helena Oleski Amatuzzi, Helvecio Joao Teixeira, Henrique Veloso Neto, Heungmi Paik, Hideko Koide Matsuo, Hideko Hagiwara, Hideo Maeda, Hildo Benedito Ferreira da Cruz, Hiram Abritta, Hiroe Ohsumi, Hiroshi Nishitani, Hiroshi Shirakawa, Hiroshi Takemoto, Hiyoshi Ito, Hosuke Minowa, Horacio Coutinho, Hudson Neves de Oliveira, Humberto Kazukuni Sugimati, Ian Neoral, Iara Keiko Murayama, Ibsen Diniz Machado Goncalves, Ideli Garcia Rodrigues, Igor Savitsky, Issao Inagaki, Inês Braconnot, Ines de Carvalho Veloso, Ines Sakay Minowa, Ingeburg Henze de Macedo, Iracema Costa Baumeyer, Irene Coimbra Jacintho, Isabel Cristina Mendes, Isabella Fernandes, Isabela Magalhães Bichuette, Isabela Mie Takeshita, Isack Ryuji Minowa, Isadora Gomes Matias de Oliveira, Isadora Peruch, Isle Junior, Ismael Victor de Lucena Costa, Itamar Vieira, Ivania Maria Ueno, Isabel B Zborowski, Izilda Ziravello, Jaewon Jung, Jadir Guimarães, Jairo Ferreira de Oliveira, Jairo Pimenta Darella, Jackson José da Silva, Janayna Petitto Sercheli, Jander Antonio, Jane Helena Zambon, Jane Maria Klusener, Janine de Lucena Costa, Jinseon Kim,  Joana Angelica Coimbra Jacintho, Joana Maria Villalva, Joana Stefanoli, João Arruda, João Hermando Frare, João Manuel Soares Homem de Gouveia, João Marino Vieira, Joao Paulo Gaya, João Vitor Gorgulho, João Vicente Borges, Joelma Santana Silva, Johny Wallace Dal´bo Husch Pereira, Jorge Koshiyama, Jorge Mitsuishi, Jorge Pinguim, Jose Antonio de Freitas Sestelo, José Augusto Remisio Figuinha, Jose Carlos de Araujo, Jose Celso Rangel Silveira, José Dirceu Rizzini, José Fernando Rebelo, José Fernando Pucinelli Ramos, José Geraldo Balthazar, José Geraldo da Costa, José Gilberto Frare, José Ibrahim, José Luiz Garaldi, José Márcio Lemos, José Maria Carvalho Grossi, José Maschio, José Mauro Dias, José Paulo Zuliani Oleski, Jose Ronaldo Fernandes, Joseani G. Ricci, Josyanne Soledad Gomes Ferreira, Julia Xavier, Juliana da Silva Godoy, Juliana Futata Okuyama, Juliana Martins Baptistella, Juliana Mitsuishi, Juliano Costa de Almeida, Juliano Taleshi Fujita, Julio Cesar Mansur Haddad, Julio Cesar Vieira Frare, Julio Bomeny Barreto, Jun-Ichi Minowa, Júnior Abreu, Jussara Beatriz Pissetti, Jussara do Nascimento Silva, Kaj Schnider, Karen Neoral, Katia Alessandra Sibinelli Minutti, Katia Cilene Deciomo, Katia yukari Ono, Kayo Minowa, Kazuaki Yoshida, Kazuki Sakai, Keiko koide, Kelle Dristina de Paula, Kim Yoon Hwan, Kinsuke Minowa, Kiu Coates, Koichi Izumida, Koichi Minowa, Kyoko Funada, Kumi Zemp, Lara Papin Briani, Lara Tamashiro, Laura Mattos Leite, Laura Nina Bernardes, Laura de Paula, Leandra Granville, Leandro Rodrigues Brazuna, Leandro Guedes Codonho, Leandro Yanase Rocha, Leda Hitomi Obara, Lédia Augusta de Souza, Leila Sallum, Leilah El Helou, Leneilda Bezerra, Leni Gonçalves, Leo Minowa, Leonardo Napoli Pollo, Leonel Paulo G.C. Oliveira Jr., Letícia Banzatto Monteiro, Leticia Borges Cannavale, Letícia Naomi de Aurélio Penteado Savitsky, Leydiana Duarte Fonseca, Lian Andrade, Lidia Saiki, Lidiane Silva Ramos, Lilian Canellas, Lígia Carvalho Reis, Ligia Prado, Lindalva S Ribeiro, Lisandro Valente, Livia Anselmo Lucas, Lola Julieta de Mattos, Lorimar Luis Gaio, Lucimara Medina Yonaha, Luan Xavier Minowa, Lucas Perossi, Lucas Takumi Minowa, Lucelma Dalmolin, Luci Dias Conti, Luci Tokeshi, Lúcia Yumiko Kakazu, Luciana Izique, Luciane dos Santos Geraldes, Luciane Fernandes Birello, Luciano Ricardo Correa, Luciene Teixeira Maeno, Lucila Machado Asummpção, Lucio Shogo Minowa, Ludmila Araujo, Luís Carlos Fernandes Afonso, Luis Fernando Lupato, Luiz Guilherme Morgado e Lima, Luis Marcos Rodrigues, Luis Sato, Lurdes Gonçalves, Luziena Maria de Almeida, Luzinalda Tavares Bezerra, Lygia Maria Cerviño Lopez, Madoka Hayashi, Magali Travessa, Maikel Israel Budny, Manoel Baptista Pinheiro Filho, Manoel Beauclair, Manoel Mendes, Manuela Santana Ferreira, Mara Augusta Medrado, Mara Isabel Telles Poeta Monteiro de Sousa, Mara Maria do Socorro F. Micaroni, Mara Sallai, Marcela Vieira de Alencar Veiga, Marcela Velon, Marceline Minowa, Marcelo Beraldo Kurashima, Marcelo da Silva Sercheli, Marcelo Dinamarco, Marcelo Franco Rosa Vieira, Marcelo Giafferis, Marcelo Gleiser, Marcelo Granville, Marcelo Minutti, Marcelo Monteiro, Marcelo Seteffen Mancini, Marcia Abritta Holt, Marcia Dimov Nogueira, Marcia Gomes Bezerra, Marcia Magalhaes, Marcia Tavares de Lima, Marcia Vargas Cortines Peixoto, Marcio Fabis, Marco Antonio Fabiani, Marco Aurelio Tavares Bastos, Marcos Alvares Nemeth, Marcos Antonio Pereira, Marcos Eleazar Dornellas Chagas, Marcos Marques, Marcos Pereira, Marcos Thiago Merschmann Fabis, Margarida Maria Medeiros, Mari Susan Garcia de Andrade, Maria Accioly Dias, Maria Aglae Pereira Lima, Maria Angela Barea, Maria Angelina de Carvalho Veloso, Maria Aparecida Agostinho da Silva, Maria Aparecida Brota, Maria Apaecida Medrado Sifuentes, Maria Apaecida Pagani Vieira, Maria Auxiliadora Zanin, Maria Benedita Pardo, Maria Carmem Bahia, Maria Cecília Santos Campagnoli, Maria Celeste de Lima Cotrin, Maria Cristina Sennes Santos, Maria Elisa Souto Ranali, Maria Helena Pires, Maria Helena Rodriguez, Maria Hercilia de Oliveira, Maria Irennisse Mitsuishi, Maria Isabel da Rocha Mendes, Maria Isabel Henrique, Maria Jose Pontieri, Maria Kuroiwa, Maria Lucia Sifuentes, Maria Maria Sallum Paiva, Maria Otilia Bocchini, Maria Regina Tavares Aguiar, Maria Tereza Carvalho, Maria Yuriko Negishi, Mariana Célia Menezes Silva, Mariana Maia, Mariana de Mello Mattos, Mariana Gondo dos Santos, Mariane Monteiro Coutinho, Mariane da Silva Fonseca, Marianna Mellone de Camargo, Mariângela Nicolellis, Marilete de Souza Granville, Marina Bochini, Marina Franco Guedes, Marina Mascarenhas Knauer Penedo, Marina Sakay, Mario Michio Minowa, Mario Milani, Marisa Z Augusto, Marisa de Camargo, Marisa de Oliveira Pedraz, Marisa L Oliveira, Maristela Galvão, Maristela Nicolellis, Marivalda Rocha dos Reis, Mariza Faria, Marjory Gama Zamarreno Geraldes, Marlene de Araujo Franqueira,Marlene Gomes Bezera, Mary Ellen Delillo Geraldo, Masahiro Nezu, Masako Tsukioka, Masanobu Nakai, Masashi Ono, Masao Nagaoka, Masao Otsu, Masayuki Miyati, Matheus Sibinelli Minutti, Mauricio Cavalcanti, Mauricio da Silva Sercheli, Mauricio Morais, Mauricio Rigon Hoffmann, Mauro Guilherme Almeida Righi, Mauro Martins Amatuzzi, Mauro Rodrigues, Meire Valin, Melis de Bruyn Jr., Miatã Guedes, Michio Ikawa, Mie Minowa, Mie Oshima, Mieko Minowa, Milena Ferreira de Novaes, Mikael Minowa, Miguel Angelo Gonçalves Atensia, Mira Lie minowa, Mire Tyô, Miltom Keigo Minowa, Mineko Assano, Miriam Fatima Bratfisch Santiago, Mirian Saiki, Mitsue Tokeshi, Miyuki Ono, Miyuki Minowa, Moizes Baptista Leal, Monica Schulz Bechara, Murilo Tagliari Rocha e Silva, Nair Kyoko Nishida Otaki, Nair Soares Britto, Nair Soares Leite, Naline Arruda, Nanako Minowa, Namgok Lee, Naoko Minowa, Nara Cristina Zamian, Natália Gomes Bavaroti, Nathalia Grimaldi Rebetez, Nelson Ikuo Minowa, Nena Chiantia, Neuza Pinheiro, Nena Biolcati Chiantia, Nicole Martins de Andrade, Ni Klas, Nilza Matiko Iwakura Okano, Nilson Matsuda, Nircea Fernandes Pimenta, Nobuya Koide, Noemie Nelly Nahum, Norberto da Silva, Noriko Takahashi, Nubia Arnizaut Costa, Nui Maeda, Olivia M M Vieira, Omar Taha, Orlando Damiani Junior, Oscar Boczko, Oscar Garcia Silva, Osmar Santos, Osvaldo Ki, Otaviano Sant'Anna Neto, Pablo Santos Lira, Patricia Andrea Rezende Santos, Patricia G. Rezende Camargo, Patricia Pereira Abuhab, Patricio Gadano, Patrizzia Cappelletti Rocha, Paula Ladeira Prates, Paulo Cesar dos Santos Oleski, Paulo Edson Boucalt, Paulo Mauricio Hoffman, Pedrito Fabis, Pedro Araujo Mendes, Pedro Marzano,  Piedad Vargas Arredondo, Piero Damiani, Pietro Bergamo, Po Mei Kwong Chan, Rafael Correa Trajano Borges, Rafael Guerini Dassan, Rafael Poubel, Rafael Yamada, Ralf Terrel, Raquel Poti, Raquel Garson, Raquel Trajano Telles, Ray Ricarda Almeida, Rebecca Ferreira de Souza, Regina Celia Martim Battaglia, Regina Bortollo, Regina Helena Zanei Mauricio, Regina Massita, Regina Menezes, Reginaldo Natal Soares, Reginaldo Viana Cunha, Regis Jure Borba, Rei Hama, Rejane Gonçalves Theophilo, Renata Almeida, Renate Martha Gotsch Grusser, Renato Frosch, Renato Machado, Renato Pedrosa, Renato Tetsuo Yoshihara, Renato Yamasita, Ricardo Brozek, Ricardo Eiji Nakashima, Ricardo Matsuo, Richard Wagner, Roberto Baptista Galian, Roberto Fukugauchi , Roberto Gouveia Paulini Jr., Roberto Kimura, Roberto Soares Bugarin, Roberto Takejame, Robinson Borba, Robson Adriano Martins, Rodiney Antonio Batista, Rodolfo Andre Reisz, Rodrigo Bio Corrêa de Toledo, Rodrigo Miguel Sallum Paiva, Rodrigo Monteiro Escobar, Rogério Mendes Lopes Nunes, Roguer Hernando Vargas Arredondo, Roldão Arruda, Romeu Mattos Leite, Ronaldo Minowa, Rosana Rodrigues Bertoni, Rosangela Mayumi Minowa, Rose Costa, Roseli Boton Tannure, Roseli Fátima Segantini, Rubens Caldeira Monteiro, Rubens Mazer Junior, Ryu Kishinami, Rubens Mattos, Rubens Sakay, Rui Carlos Giraldi, Rui Pontedura, Ryouko Morihara, Samuel Darghan, Sandra Regina Woo Balint, Samuel Moura, Sara Rosa Sammatrice Hirsch, Rozangela Viana Cardoso, Sandra Regina Silverio, Saulo Augusto Pereira Filho, Sebastião Utrini Pereira, Seiji Sato, Sergio Massami Sakai, Sérgio Ricardo Julião de Oliveira, Setsuko Iyota, Setsuko Yagi, Shantidasi, Shanti Garcia, Sheila Konishi, Sheila Waligora, Shin Ushimaru, Shinobu Hayashi, Shinshiti Minowa, Shinzaburo Ohsumi, Shiro Nojiri, Shoko Nojiri, Shogo Yagi, Shunji Hisaeda, Sidney Geovanazzi, Sidnei da Costa Soares, Song Hee Lee, Sigma Goncalves, Silne Aparecida de Barros, Silvana Ilek Barbosa, Silvana Vilela Vieira, Silvia Maria de Almeida Santos Dolata,Silvia Regina Fagaraz Candeias, Silvia Rodrigues Bio, Silvio Vieira,Simon Stewart-Richardson, Simone Cistina Firmino, Simone M. Martins, Simone Puertas Ferreira, Simone Rodrigues da Silva, Solange Machado, Solene Pereira, Sonara Machado de Carvalho Freitas,Sonia Carvalhoz, Sonia Fuji, Sonia Maria Toledano Romero, Sonia Mitiko Werlang, Sonia Weil, Soraia Giafferis Valim, Stefanie Prado Sisti, Suelena Grancheli Torezan, Sueli H Kono, Sueli Izumi Tanaka, Sueli Salviatto, Suely da Costa, Suzete Aparecida Bomfa, Taany Maeno Silva, Tadanobu Nakai, Tadeu Vicente de Carvalho Bandoni, Tais Tozatti, Takeshi Funada, Takiko Minowa Rodrigues, Takuki Okada, Takuya Kishigami, Talita Belletti, Tânia Di Benedetto, Tania Maria, Makiko Nibe Moriyama, Tania Pereira Henrique, Tatsuhiro Koike, Telenia Maria de Senna Hill, Telma Seko Fukugauti, Teresa Baptistella, Teresinha Benzi Matazo, Tereza Sales Lima, Teruko Minowa, Teruko Motoyama, Tetsuro Minowa, Thais Mattos Leite, Thiago Augusto Sifuentes, Thiago Augusto Pimenta Viana, Thiago Saldanha Pereira, Thiago Músico, Tiago Oliveira Guex, Tiaki Tasaka Mimaki, Tininha Leite, Tooru Morihara, Toshio Hisaeda, Tsunenobu Nakajima, Ulrike B. Rapp, Ursula Aner, Valdecir José Mascarello, Valdirene Maria dos Santos, Valeria Alves do Prado, Valeria Prado, Valeria Zago, Vanda Cecília Geraldes, Vanda Elizabet Zanella, Vany Conceicao Goncalves Theophilo, Veena Mukti, Vera Lúcia Lemos de Castro,Vera Navarro, Vera Regina Sloboda, Veronica Bohme, Vicky Claude Lohken, Victor Hajime Fernandes Otsuka, Vilmar Aparecido, Vinicius Uchôa da Silva, Virginia Damiani,Viviane Brozek, Wagner Soares da Silva, Waldete Romero, Walkyria Rennó Suleiman,Walmir André, Wanderlino Arruda, Weber Jose Daltro, Welika Motta Pedreira, Wellington Felipe Rocha, Wellington Rodrigues da Silva, Willian Boss Woo, Yara Cabral-Seixas, Yasuko Tsujiya, Yoko Etoh, Yoko Ohsumi, Yoshiaki Iyota, Yoshiko Muto, Yu Teh Huang, Yuji Motoyama, Yukie Kawasaki, Yukio Fukuma, Yuko Hayashi, Yuri Brancoli, Yuzo Sugie, Zacarias Lourenco Vaz, Zseemo Seemo, Zilma Borges de Souza, Zuleica Hilario Sanches, Zulmira Kirchner, ....e todas outras pessoas não registradas aqui que entraram, entram e entrarão na minha vida.................

atualizações
06/07/2013, no último dia do 4o.Naikan Brasil
06/07/2014, no último dia do 9o.Naikan Brasil)

27/04/2019, in Suzuka depois do Curso para Conhecer a Vida Humana.