25 dezembro 2009
o eu e o outro
o que o outro está querendo dizer
como é o conteúdo da pessoa
o que tem por trás da pessoa
como é o mundo que esta pessoa mora
o que existe além do ponto de contato
o contato que se faz através do manifesto
mas
antes de mais nada
o que tem por trás
das coisas que
se manifestam de mim
18 dezembro 2009
03 dezembro 2009
Coreia do Sul
24 novembro 2009
Publicação de 'A Origem das Espécies' completa 150 anos
Publicação de 'A Origem das Espécies' completa 150 anos

Talvez a mudança mais conceitual proposta pelas novas pesquisas seja sobre o papel do ambiente no processo evolutivo. Em vez de atuar como mero filtro sobre as características, como proposto por Charles Darwin, o ambiente teria o poder de causá-las (Foto: RIA Novosti/AFP)
Neste novembro as comemorações do bicentenário de nascimento de Charles Darwin (1809-1882) atingem seu ponto máximo. Foi neste mês, há 150 anos, que ocorreu a publicação da primeira edição de "A Origem das Espécies", o livro que inscreveu o naturalista no hall dos grandes gênios da ciência.
Embora ninguém questione a grandiosidade do feito intelectual de Darwin – afinal, conceitos como adaptação, evolução e seleção são alguns dos fundamentos da biologia moderna –, são cada vez mais expressivas as vozes que defendem que "A Origem..." não é a última palavra na tentativa de explicar os mecanismos pelos quais a vida se reinventa e se diversifica. Observações feitas em novas áreas de investigação, como a genômica e a epigenética, não encontram paralelo no pensamento de Darwin. E há quem proponha que talvez seja necessária uma nova revolução conceitual na biologia.
Antes da genômica, havia poucas formas de pesquisar a evolução experimentalmente. Ficava-se restrito ao estudo de fósseis, a experimentos de reprodução dirigida e a pouca coisa mais"
Foi somente no início do século 20 que biólogos do Ocidente tiveram contato com os estudos de Mendel sobre hereditariedade, o que levou ao conceito de gene e ao surgimento da genética. A fusão das ideias propostas pelos dois pensadores começou a ser elaborada na década de 1930 e recebeu o nome de Síntese Evolutiva ou neodarwinista. Em suas elaborações, os biólogos neodarwinistas reservaram para o gene um lugar central.
Mutações na sua estrutura levariam ao aparecimento da grande diversidade de características dos seres vivos, sobre as quais atua a seleção natural. A maior ou menor vantagem adaptativa conferida ao organismo por uma mutação resultaria na variação da frequência da mutação em uma população. Traços como o comportamento social e cooperativo em insetos, animais e até em humanos seriam apenas esforços dos organismos para assegurar a transmissão de suas fitinhas de DNA, mantendo elevadas as frequências daqueles genes.
Essa visão, que muitos taxaram de “genecêntrica”, foi radicalizada pelo inglês Richard Dawkins, que afirmou nos anos 1970 que a preservação das sequências de bases nitrogenadas “é a razão última de nossa existência”, e que todos os organismos são só grandes “máquinas de sobrevivência” do próprio material genético.
Papel dos genes
Provêm justamente do estudo dos genes – mais especialmente da genômica, a disciplina que estuda os mecanismos do genoma (o conjunto de genes) – as novidades que estão pondo em xeque algumas das ideias mais tradicionais sobre evolução. “Antes da genômica, havia poucas formas de pesquisar a evolução experimentalmente”, lembra Ney Lemke, professor do Instituto de Biociências da Unesp de Botucatu e pesquisador na área de redes biológicas. “Ficava-se restrito ao estudo de fósseis, a experimentos de reprodução dirigida e a pouca coisa mais.”
Hoje há várias formas de observar em tempo real o processo de variação e seleção que leva ao surgimento de novas variedades de organismos, como exemplifica o pesquisador. “Alguns experimentos cultivam colônias de bactérias tipo Escherichia coli [comumente encontrada no intestino humano] em laboratório por décadas, monitorando o aparecimento das mutações no genoma e as consequências que elas acarretam para as sucessivas gerações. Isso permite acompanhar a evolução passo a passo e testar modelos para refutá-los ou confirmá-los. A pesquisa sobre evolução passa de um debate qualitativo e abstrato para o âmbito da avaliação quantitativa.”
A pesquisa genômica abriu os olhos dos pesquisadores para uma série de fenômenos de cuja existência nem Darwin nem seus seguidores suspeitavam. São mecanismos como a transmissão horizontal de genes (THG), que consiste na troca de sequências de bases e de pedaços inteiros de genoma entre seres tão diferentes como vírus, bactérias, plantas e animais, incluindo o homem. Ou a metilação de DNA, que permite que indivíduos portadores das mesmas características genéticas apresentem aspectos bem diferentes.
Alguns geneticistas estão repensando até a própria definição de gene
Quando o Projeto Genoma Humano foi iniciado, em 1990, acreditava-se que ele traria a chave para a compreensão do Homo sapiens. “Na época havia a crença de que a maior parte dos genes se destinava a codificar proteínas. Por isso, uma vez descoberto esse código, esperava-se que seria possível prever o desenvolvimento do indivíduo”, explica Gustavo Maia Souza, professor-colaborador da Unesp de Rio Claro.
Ao longo dos anos 1990 foram anunciadas descobertas de genes supostamente responsáveis por originar as mais diversas características, do alcoolismo à homossexualidade. O projeto chegou ao fim em 2003, e até 2008 resultados mais acurados continuavam sendo divulgados.
Mas, ao longo desses anos, uma reviravolta aconteceu. Em vez dos cerca de 100 mil genes estimados, os biólogos encontraram menos de 30 mil. Descobriu-se que mais da metade não codificava nenhuma proteína, sendo por isso batizada de “DNA lixo”. E mesmo a parte “funcional” do genoma se comportava de modo estranho, com alguns genes se mostrando capazes de codificar mais de uma proteína.
Hoje sabemos que até a posição do gene pode influenciar sua capacidade de dar origem a uma proteína. E que o tal do DNA lixo tem o poder de regular os mecanismos de síntese proteica, estabelecendo os momentos e circunstâncias em que ela vai ocorrer.
“Hoje os geneticistas falam na ação combinada de dezenas ou centenas de genes que interagem simultaneamente para afetar a expressão de uma única característica”, escreve a bióloga israelense Eva Jablonka em seu livro "Evolution in four Dimensions". “Ficou para trás a época em que o genoma era visto como uma biblioteca de genes individuais – unidades autônomas que produzem sempre o mesmo efeito. E se o genoma é um sistema organizado, em vez de apenas uma coleção de genes, então o processo que gera variação pode ser uma propriedade do próprio sistema, que é regulada e modulada pelo genoma e pela célula”, diz ela.
Árvore redesenhada
Tais descobertas estão sendo lentamente assimiladas ao repertório de noções sobre evolução. Uma das primeiras formulações esboçadas é uma crítica à chamada “árvore da vida” – o clássico gráfico que o inglês esboçou para explicar seu pensamento. Acontece que a colocação das espécies distintas em “galhos” divergentes sugere uma transmissão de genes apenas da espécie ancestral para a sucessora, pressupondo um isolamento entre os organismos que não é compatível com o que sabemos agora a respeito da troca horizontal de genes.
A imagem da árvore ficou comprometida. Mais adequado é imaginar uma figura onde os vários galhos estejam ligados uns aos outros"
“A transmissão horizontal de genes implica que certas características de um organismo são oriundas de outras espécies que vivam no mesmo ambiente. A ideia da árvore da vida não se sustenta”, diz. Mellender concorda: “A imagem da árvore [original] ficou comprometida. Mais adequado é imaginar uma figura onde os vários galhos estejam ligados uns aos outros.”
Outro conceito visado é o de que as transformações nos organismos são gradativas. Em sete oportunidades, Darwin escreveu que "natura non facit saltum" (a natureza não dá saltos). Os seres vivos passariam por pequenas mudanças. Se elas conferissem alguma vantagem adaptativa, seriam acumuladas ao longo do tempo, e o processo eventualmente levaria ao surgimento de novas espécies.
Essa perspectiva foi questionada ainda no século 19 por ninguém menos do que T. H. Huxley, na época o mais destacado defensor das ideias de Darwin. Mas no século 20 o gradualismo foi abraçado pela síntese neodarwinista.

Apesar de proporem algumas mudanças aos preceitos de Darwin e seus seguidores, as críticas não dão suporte aos adversários do evolucionismo, como os adeptos do criacionismo. Pelo contrário, elas reforçam as previsões da seleção natural (Foto: Collection Roger-Viollet/France Presse)
Somente nos anos 1970 o paleontólogo americano Stephen J. Gould (1941-2002) chamaria a atenção para o fato de que há poucos fósseis que retratam a transição entre espécies. Ele procurou formular uma nova teoria, denominada Equilíbrio Pontuado, que sugere que o surgimento de novas espécies ocorre de forma mais rápida. Hoje o argumento fóssil de Gould é complementado pelas evidências genômicas.
A transmissão horizontal faz com que alguns seres vivos subitamente incorporem ao seu genoma genes inteiros de uma espécie diferente. “Também são comuns episódios onde se vê toda a reorganização da estrutura de DNA de um organismo”, diz Lemke. “A evolução embaralha o genoma, reorganiza, faz rearranjos complexos que podem ser comparados a saltos. É um processo muito maior do que só o acúmulo de pequenas mutações”, complementa.
Mellender afirma que mesmo a síntese neodarwinista já falava na possibilidade de eventos rápidos de especiação. E a genômica só tem reforçado a possibilidade. “Um exemplo que vemos de salto é o fenômeno da poliploidia entre os vegetais”, explica. Ele cita o trigo. Os ancestrais da planta tinham 14 cromossomos. Nas gerações seguintes, por problemas de divisão celular e hibridizações, acabaram surgindo indivíduos com 42 cromossomos, configurando uma espécie nova.
Talvez a mudança conceitual mais significativa esteja no papel desempenhado pelo ambiente no processo de evolução. Para Darwin, as condições ambientais atuariam como uma peneira sobre os seres vivos em perpétua transformação, favorecendo algumas características surgidas e descartando outras. Mas os estudos em epigenética têm mostrado que, além de selecionar modificações em organismos, os fatores ambientais têm o poder de causá-las.
Um dos primeiros defensores desta ideia foi o biólogo inglês Conrad Waddington (1905-1975), que cunhou o termo epigenética. Em série de experimentos feitos nos anos 1940, ele expôs larvas de moscas drosófilas a elevadas temperaturas. Como resultado do choque térmico, 40% das moscas, ao se tornarem adultas, demonstravam uma diferença na aparência: não apresentavam mais o característico desenho de veias nas asas. Waddington então fazia com que as moscas com a modificação cruzassem entre si, e submetia a prole ao mesmo tratamento de exposição ao calor. A seguir, repetia o processo de selecionar os espécimes sem sinais de veias e de fazê-los cruzar entre si.
O resultado é que, em cada etapa, crescia o número de indivíduos que, embora possuíssem a configuração genética para tal, não exibiam veias. Em menos de 20 gerações, eles chegaram a constituir 90% da população. Mais impressionante foi constatar que, a partir da 14ª geração, algumas moscas começaram a apresentar a modificação sem nem passarem pela exposição ao calor. Apenas pelo cruzamento, o biólogo obteve uma população com quase 100% dos indivíduos sem marcas nas asas. Em outras palavras, um traço adquirido havia sido assimilado e incorporado pelo mecanismo de hereditariedade, sem que houvesse mutações nos genes. Há ocorrências disso inclusive em humanos.
“Reabilitação” de Lamarck
Essas descobertas de certo modo reabilitam ideias do francês Jean Baptiste de Lamarck (1744-1829), que afirmava que características adquiridas por indivíduos em suas interações com o ambiente podiam ser transmitidas à prole. Ele propunha, por exemplo, que girafas têm pescoço comprido porque seus pais tiveram de se esticar para alcançar alimento nas árvores. Quando Darwin propôs que o ambiente era apenas uma instância de seleção de variações, Lamarck foi posto de escanteio.
Até recentemente a afirmação de que variações adquiridas poderiam ser herdáveis constituía uma heresia grave que não deveria ter lugar na teoria evolutiva"
“Para o neodarwinismo, o organismo era um sistema fechado. Tudo o que acontecia nele era decorrência de um código informacional, o genoma”, diz Gustavo Maia Souza. “A epigenética abre o sistema, pois reconhece que os seres vivos, mesmo possuindo uma base genética, dependem também do contexto ambiental. O contexto onde aquele genoma está vai refletir em leituras distintas daquela informação.”
Talvez por fruto da herança de Darwin, tenhamos dado ênfase demais a uma visão do ambiente agindo apenas como um filtro. Não está sendo fácil aceitar que ele possa ter um papel muito mais importante do que se pensava anteriormente"
Para Souza, a mudança que se avizinha deverá ser ainda maior. “O pensamento clássico via os genomas como sistemas fechados, é determinista e reducionista: tal gene gera tal proteína”, diz. “A epigenética mostra que os sistemas biológicos, mesmo tendo uma base genética, são dependentes do contexto ambiental.” Com base nisso, ele defende a adoção de uma descrição dos organismos na qual eles sejam vistos como sistemas auto-organizados, de modo que a variabilidade de características dos seres vivos não se deveria à aleatoriedade, mas a propriedades físico-químicas intrínsecas dos organismos.
Ponto contra o criacionismo
É importante ressaltar que tais propostas de revisão crítica das ideias de Darwin em nada beneficiam adversários do pensamento evolucionista como os adeptos do criacionismo ou do Design Inteligente. Muito pelo contrário. Mellender explica que um dos argumentos do DI é que fenômenos como o movimento dos flagelos em micro-organismos se baseiam em interações moleculares tão complexas que não poderiam ter se formado gradualmente. Já teriam surgido “prontos”. Dá-se a este argumento o nome de complexidade irredutível.
Essa nova variante da gripe suína, por exemplo, surgiu da recombinação de três espécies anteriores de vírus, através de um mecanismo que décadas atrás a gente nem sequer suspeitava que existisse"
Lemke diz que mesmo a nossa visão sobre o funcionamento dos flagelos mudou. “A genômica mostra de forma bastante clara que esse processo ocorreu ao longo de muito tempo. Temos inclusive uma ideia dos passos evolutivos. No caso da E. coli, por exemplo, podemos mostrar que as proteínas que compõem o flagelo ocorrem em outras espécies de bactérias, em muitos casos com funções levemente diferentes”, explica. “A ideia de complexidade irredutível não encontra comprovação empírica”, diz Mellender.
Há quem sustente, porém, que nenhuma grande revisão da síntese neodarwinista seja necessária, pelo menos por enquanto. É o que pensa Guaracy Rocha, coordenador do curso de Ciências Biológicas da Unesp em Botucatu, que há 20 anos ministra a disciplina de evolução. “A essência do pensamento darwinista consiste em afirmar que os organismos se modificam, que essas modificações acontecem por um processo de seleção que atua entre as diversas variantes e que essas variações não ocorrem com fins específicos. Nada disso é contestado pelas descobertas feitas na genômica e na epigenética”, diz.
“Estamos vendo que o processo de surgimento de espécies novas entre os vegetais é totalmente diferente do que se pode observar em bactérias ou em vírus. Essa nova variante da gripe suína, por exemplo, surgiu da recombinação de três espécies anteriores de vírus, através de um mecanismo que décadas atrás a gente nem sequer suspeitava que existisse.”
Ele afirma que Darwin tinha mais interesse por Lamarck do que se pensa hoje em dia, mas contesta a visão de que a epigenética possa levar a uma retomada das ideias do francês. “Já se sabia antes que a expressão do genoma resulta da interação entre este e o ambiente. Mas as mutações nos genes, que podem ou não ser inibidas por fatores ambientais, não surgiram especificamente para atender a nenhuma função. Elas foram produzidas e descartadas pela ação da seleção. E isso não é lamarckismo, é darwinismo”, diz.
Para os defensores de uma revisão da teoria, o problema é que ainda há lacunas a serem preenchidas, como afirma Souza: “Darwin demonstrou de uma forma muito bonita que existe um processo evolutivo. A questão é se ele é geral. As evidências da paleontologia demonstram isso. Agora como isso acontece é que é complicado. A seleção natural é um mecanismo forte, mas não de criação de espécies”.
Diante dessa diversidade de visões, é de se esperar, pelos próximos anos, discussões vigorosas entre as várias correntes, que talvez venham a culminar em uma teoria da evolução 2.0. Mas, independentemente de qual venha a se mostrar predominante daqui a 20 ou 30 anos, tanto umas quanto outras, na verdade, são expressões do profundo valor científico da obra de Darwin.
Copyright: Unesp Ciência
17 novembro 2009
14 novembro 2009
ikuo
12 novembro 2009
iwata-san, a última dele
Iwata-san trabalha no laticinio das 03:30am, ate 13:30pm. Eu nunca o vi, mas nos ultimos dias, várias pessoas me falaram que viu ele, sempre à tardezinha, agachado na beira do arrozal, assim na beira da estrada, onde tem essas flores que nascem, meio que de qualquer jeito, meio que erva daninha que nem chega atrapalhar a plantação de arroz. E eis que hoje ele dispõe a imagem digitalizada no blog dele(desculpe, acessível só para amigos chegados, que nem eu...heheh). Hum... claro, já chupei sem permissão dele e to postando aqui, para os meu amigos.
11 novembro 2009
o bebê e o "eu"
pelo ato de "dar um significado" aos sentidos (sensação),
pela primeira vez, ele se torna uma palavra
assim surge a palavra...
não há significado nenhum nos sentidos (sensação) em si
o ser humano ( quer dizer, eu....)
quer logo ir dando significados
cansei, está doendo aqui...
estou super bem, eu num tô bão...
bem, mal....
gosto, não gosto...
conforto, desconforto... etc
tudo isso, não tem nada ver com "os sentidos" (sensação) original
são coisas que eu deliberadamente "grudei", "colei" em mim depois
o nenem, recém nascido
não possui palavras, ainda...
portanto ainda não deve ter feito a "siginificação"
ao longo dos anos acumulados
vai recebendo influencias do meio
e vai "aprendendo":
ah, tá, nesse caso devo usar essa palavra...
o ato de palavrear
vai aumentando a praticidade na vida
mas é necessário o reconhecimento
de que isto é diferente dos "sentidos"(sensações)
se enganar
tomando a palavra antes
tomando a palavra como a realidade
é como colocar a carroça antes do cavalo
é inverter a ordem
e agora que já estou aqui assim
como na maioria dos casos
inconscientemente acabo dando significado
vou uma vez
voltar a ser
bebê
by F
06 novembro 2009
"natureza humana" ...
- trecho do livro "How to Cosntruct The World Revolution"
3. Os itens para Kensan são:
Aqui fazemos Kensan sobre todos os itens relativos à felicidade humana. Natureza humana, vida(biológica), hereditariedade, procriação, saúde, caráter, instinto, emoções, ideologias, desejos, estudos, educação, arte, religião, lar, sociedade, economia, objetos, raça, fronteiras, leis, sistemas, política, costumes, hábitos, beleza, repulsividade, bem, mal, ajuda, cooperação, dar, ganhar, lutas, violências, etc., examinamos sobre todos os outros itens de todas as áreas, e fazemos Kensan sobre a verdadeira maneira de ser e sua realização.
02 novembro 2009
Sagai-san, Nobu-san, Miyati-san, Konami-san, eu e Ines
Bão, tudo isso era pra dizer que, tal como acontece no Brasil, nas feiras, nas reuniões de amigos, de cursos e o escambau, é só a gente (eu e ela) aparecer na Vila Yamaguishi no Japão ( Toyosato Jikkenti ), a cada esquina, aparece alguém, ahh Inessuuuu!!! pracá, ohhh Inessssu!!! pralá... e o pior, se pergunto pra Ines, quem é essa aí que você cumprimentou? você conhece? e ela: claro que conheçooo. Ah tá, e como ela se chama? ela, ....num sei, esqueci.
E claro, fiz cá no meu cantinho o meu levantamentozinho aleatório, acho que 90% das pessoas, ela não sabe o nome. E o que eu admiro nela é que, ela conversa com um tal entusiasmo e intimidade com essas pessoas como se as conhecesse desde criancinha..... ai, ai, eu não consigo.
Ah, ia esquecendo de complementar que nos 10 primeiros anos de morador de Vila Yamaguishi, moramos um longe do outro, separados, ora eu no Brasil e ela no Japão, eu na Fazenda e ela no sitio da Vila Yamaguishi em Jaguariúna, se contar os anos que moramos juntos, acho que vai dar menos que 5 anos...
Mas essas são outras histórias, a foto de cima, ah, esses ai sim, nós nos conhecemos de verdade, isso sim, mutuamente.... o casal Sagai, e o casal Miyati. Há 9 anos, Sagai-san e Nobu-san, eles moraram por quase 2 anos, na Vila Yamaguishi. Eles queriam continuar morando conosco, teve que volar para brasil, por causa de visto. O outro é o Miyati que sempre que visitamos a Vila Yamaguishi no Japão, foi ele quem nos recebeu, nos acolheu, nos ouviu nos momentos mais digamos assim, de maior apuro.
O prato do jantar foi ODEN. Esse sim, um típico e tradicional prato, coisa de povão mesmo, o que corresponderia a nossa feijoada no Brasil. No caso do ODEN, usa-se muitos legumes, derivados de peixe (embutido de peixe), raizes.
01 novembro 2009
gente, ente, entre entes, sociedade
depois de ter participado de uma reunião de kensan de 6 dias concentrados.
enquanto existir a humanidade... amor incondicional ao ser humano
sociedade baseada no amor humanitário
fazer viver a pessoa humana
vivificar a pessoa
o manifesto da pessoa - temporal, condicional, espacial
o imanifesto - está dentro, lá...
os meus sensores só captam a emissão
o aparente, é a consequencia, natural
olhar a pessoa em si
o que está antes
na ente em si
vivificar
amar
a sociedade que ama
a sociedade que faz viver a pessoa
a sociedade que faz pessoa feliz
as instituições e estruturas para tal
estrada larga
o caminho da pessoa
cada qual com seu sabor
as estradas com indicativos claros
tem que ter os canteiros floridos
pessoas caminham livremente
construir de fato
estabelecer de fato
com pessoas perto um do outro
pessoas vivificando pessoas
entre entes vivos
a sociedade que vivifica a pessoa humana
a sociedade que cultiva a humanidade (a natureza humana)
26 outubro 2009
18 outubro 2009
yoshida family
Na foto, a primeira à esquerda, o Yoshida ainda sóbrio, com pinta de galã, e ao lado, nóis dois já com o saquê pela metade.
17 outubro 2009
15 outubro 2009
09 outubro 2009
expo Funada-san
.
08 outubro 2009
Razão, crença e dúvida
Onde se manifesta a razão?
Na arrogância das certezas ou na capacidade de duvidar?
C.Calligaris em Razão, Crença e Dúvida
07 outubro 2009
arte arroz - artegricultura ?

Arroz, idade de arroz, 米寿, 88 anos do meu papito. O arroz tem tudo a ver com Japão. Quando vc chega no Japão de avião, a primeira paisagem que salta aos olhos: ARROZAL. Noossaa! E é assim, Japão inteiro, tirando as montanhas e as cidades, parece ser todo coberto de arrozal. Ah, e pra quem entende de agribusiness, arroz é o único cereal autosuficiente. De resto, quase 90% de alimentos consumidos são importados de fora da ilha. Pra quem já fez Tokkou e leu o livrinho do Mi Yamaguishi, deve ter notado que arroz e arrozal são elementos recorrentes nas historinhas que ele conta. Bão, falei tudo isso mesmo, na verdade é porque queria mesmo era mostrar essa inusitada paisagem acima.
Falta do que fazer? Arte? Passatempo? Artegricultura? Com a chegada do verão algumas plantações de arroz no Japão ganham um colorido todo especial. Os agricultores de Inakadate, na província de Aomori é uma das mais conhecidas por produzir esta combinação de arte e agricultura. O resultado é conseguido plantando mudas de folhas de cores diferentes que vistas a partir de uma determinada altura, transformam-se nestas figuras. Mais imagens aqui.
originalmente - 内観 - Naikan - Olhando do lado de cá
06 outubro 2009
Naikan 2 - 内観
quando fiz o meu, pensei: hum... deve ser fácil, é só ouvir...
que nada
o aparente não passa de aparente
do lado de cá, outras nuances
ok, é só ouvir, mas ouvi o o que?
cada um, cada um de nós
recebe com o que já tem desde o nascimento
talvez até d'antes mesmo do nascimento
recebe mais com o que recebeu até então
percebe com o que recebeu até então
e per-percebe mais com o que percebeu até então
como se fosse uma sobreposição cumulativa
e eis ele aqui agora
e eis me eu aqui agora
ouvir, escutar o outro (ou o eu mesmo, esse eu aqui)
é uma ato de auscutar
o que precede esta exposição
para todas pessoas que
um dia encontrei na minha vida
e que ainda um dia vou encontar
05 outubro 2009
01 outubro 2009
Big Brother
Imagine que alguém seja capaz de marcá-lo, colocar uma etiqueta, uma tag. Na teoria, bastaria ter acesso a câmeras de circuito fechado e esse sistema. Poderia marcar um carro na tela e, se tiver câmeras o suficiente pelo caminho, seguir o veículo aonde quer que ele vá. Na Inglaterra, por exemplo, isso seria muito fácil, pois há câmeras de circuito fechado praticamente em todo lugar. Isso para não falar de tags por radiofrequência.
É claro que nenhuma agência governamental teria interesse em usar isso para controlar os movimentos de alguém. Por que eles fariam isso?
Fonte: http://www.gizmodo.com.br
27 setembro 2009
Suzuka Lamen
Se tem algo que os japo"neusos" adoram e você encontra em quase toda esquina são os ensopados de macarrão. É como se fosse pizzaria no Brasil. Existem basicamente 3 categorias desse prato que não sei a origem, nem vou ter o trabalho de ficar pesquisando na net. O que encontro são: "Lamen", "Udon" e "Ossoba", e suas infinitas variações regionais, com temperos, com elementos de origem vegetal e digamos assim animais da terra, do ar e da água, pra não dizer quadrupedes, de pena e de escama que chegam do mundo inteiro.Volta e meia, quando saimos pra qualquer coisa, é ela , a Mira minha filha quem escolhe, vamo que vamo em tal Lamen-Yá (loja de lamen). Ela que vive há quase 3 anos no Japão, é que conhece onde ficam as melhores bocas. Veja o post anterior aqui.
Esse aí que ela está a atacar é o Suzuka Lamen, basicamente uma TONKOTSU (Sopa de Ossos de Suínos) com algas e pedaços de lombo pig. Quem quiser experimentar um desses pratos, o único lugar especializado nesse tipo de prato no Brasil que conheço é a Aska (Asuka) Lamen, no bairro Liberdade (Rua Galvão Bueno, 466). E eu que já corre sangue de "neuso" nas minhasveias, recomendo: vale a pena... Epa, aviso importante que ia esquecendo: nada a ver com os miôjos da vida que vc encontra nas prateleiras dos supermercados.
21 setembro 2009
88 anos 米寿
O meu papito, vulgo "totyan", ou Hottyan, diminutivo de Hosuke que é o seu nome de registo, ou Seu Pedro, como era chamado pelos peões quando plantava verduras, uvas, criava galinhas em Londrina nos anos 60-70, completou no dia 14, as 88 voltas pelo sol. Ai resolveram fazer uma festa especial, seguindo uma tradição japonesa. Não sabia dessa, 88 em japones se escreve se assim " 八十八 ", ou seja, juntando os ideogramas 八 (8) , 十(10) e 八 (8) , forma se o ideograma " 米 " , que significa "arroz". Quer dizer idade do arroz. Sei lá, o que é que o arroz tem a ver com isso, parece uma brincadeira, um trocadilho, inventaram um motivo pra comemorar, pra desejar a longevidade. Deve ser algo como numerologia, supertição, brincadeirinha.... No mesmo dia, aliás, no dia seguinte aqui no Japão, porque aí no Brasil era ontem, pois o Sol nasce aqui 12 horas antes, recebi a foto acima. Juntou quase 60 pessoas, entre amigos, veeelhos amigos, e parentes.
Bão, o lance é que estou aqui no Japão, e estava participando num kensan concentrado, na última hora consegui mandar uma mensagem via email. Já postei aqui e aqui sobre Naikan e Kensan para Conhecer a VidaHumana. Óia... num sei se consegui transmitir, esse sentimento de gratidão, de amor, de saudade, de eu existir, de eu estar aqui, do jeito que sou (bem ou mal), como resultado de tudo que recebi, me foi dado, me influenciou, como um produto (resultado resultante, consequencia) do meio em que eu vivi.... claro, estou falando no geral, mas em especial do que recebi do "Totyan".
15 setembro 2009
lotus - by takashi iwata

“蓮” 岩田隆 作 "lotus" by takashi iwata
Jibun Wo Shiru Kensan-Kai ( Kensan para Conhecer a Si )

O original seria algo assim. Ao lado, um desenho em andamento...
13 setembro 2009
30 agosto 2009
leis que punem
passeando por um dos
28 agosto 2009
ariquezadaminhalmapessoasmealimentam
ariquezadaminhalmapessoasmealimentam
atualizações
06/07/2013, no último dia do 4o.Naikan Brasil
06/07/2014, no último dia do 9o.Naikan Brasil)





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