30 março 2019

o Método ScienZ

Parece que a humanidade, compartilhou as regras e os conceitos de bem/mal feitas e estabelecidas com o "pensamento do ser humano", veio mantendo e cumprindo continuamente por milhares de anos esse método que tenta sustentar a ordem pública através disso.
Nesse caminho se faz necessário a restrição e a coerção entre pessoas com pessoas, provoca opressão psicológico/espiritual no coração/mentedas pessoas, está fazendo gerar emoções de confrontação e alerta desde a infância.

Pensamos que esta é a causa fundamental do problema humano, tais como os conflitos entre pessoas com pessoas.

Na condição atual, é muito fortemente enraizada o pensamento de que é uma obviedade, ter emoções de confrontação e de alerta em relação a pessoas.

Também tem como óbvia, a necessidade do ser humano, da restrição e da coerção, compartilhando as regras e a noção de bem e mal. No entanto, através desse caminho, nunca vai cessar os conflitos, os delitos e desonestidades.

Enquanto se esforça tentando seguir obstinadamente as regras e os conceitos de bem/mal, e para isso tem como necessária as coerções e restrições, não vai desaparecer a repulsão e resistência entre as pessoas.

O que foi encontrado como um método/percurso para a realização da sociedade que pode viver de acordo com o que é o ser humano, é o Método ScienZ.




27 março 2019

alan watts - o despertar da consciência



00:00 Os cincos agregados são basicamente os elementos de corpo e mente . Eles são como cinco camadas. Nossos corpos e mentes são como cinco camadas, de modo grosseiro, a mais sutil camada de consciência.

00:15 Nosso corpo é camada externa e o mundo exterior. Este corpo físico e o mundo exterior de som e objetos. São, o que é chamado de primeiro grupo de apego.


00:25 O primeiro agregado do apego.  Porque nos apegamos a esses objetos como sendo [eu], [mim], [meu]. Nós desenvolvemos um apego a eles.


00:44 Nós desenvolvemos apego e aversão a esses objetos sensoriais.


00:44 E isso mantém a nossa mente para os seus padrões rotineiros de ação e reação e tipos negativos de reações.


01:05 Então, nós precisamos ser capazes de deixar passar o corpo e o mundo exterior para manter a direção da mente para dentro .


01:16 Meditação vipassana é um processo de nos desapegarmos do mundo exterior e direcionarmos nossas mentes para dentro do corpo,


01:25 passando pelas várias camadas sutis de experiência mental, até o próprio centro da mente, até a origem do pensamento, até a origem da consciência .


01:37 Então na prática da meditação, nós nos centramos no corpo e aprendemos a nos desapegar do mundo exterior e até do corpo físico.


01:50 Nós temos que ir para dentro da pele.


01:54 Então, o primeiro agregado é o corpo físico, a parte externa do corpo físico e o mundo exterior, que temos de sair ou desapegar, para atingir o segundo agregado.


02:09 O segundo agregado é chamado de agregado das sensações ou sensações..


02:14 No corpo nós sentimos as sensações como tantas sensações diferentes indo e vindo pelo corpo.  


02:24 O corpo é feito de células moléculas átomos que estão sempre mudando.


02:29 As Sensações tem três qualidades Sensações agradáveis, desagradáveis e neutras.


02:41 Uma das Sensações tão dolorosa e nos apegamos a elas com aversão.


02:52 Outras Sensações são agradáveis e nos apegamos a eles com cobiça ou desejo é a mente fica presa ali.


03:01 E por causa desse apego às sensações nós também criamos KARMA por ações do corpo e da fala baseada nessas sensações.


03:13 Mas as Sensações são muito importantes. Eles são a base inicial do processo mental.


03:15 Então nós experimentamos uma sensação no corpo e na mente. A mente sente que aquilo é algo agradável, desagradável ou neutro, então reage a isso.


03:40  Mas foi a mente que criou essas ideias de agradável ou desagradável. Na verdade, nenhum objeto é em si agradável ou desagradável.


03:53 Foi a forma em que fomos treinados a reagir a essas sensações.


03:59  Por exemplo.: você vê um determinado tipo de comida. Você pode produzir uma sensação agradável ou desagradável em você.


04:14  Você pensa: “eu gosto dessa comida”, ou “eu não gosto dessa comida”, por causa da sensação que isso produz na mente.


04:23 O sabor ou o cheiro agradável: nós apegamos as sensações.


04:32 Então, na meditação Vipassana, nós treinamos a notar em primeiro lugar, as sensações do corpo.


04:39 Então você sente, por exemplo, uma coceira no corpo. E você só faz uma anotação mental: “sensações”, “sensações”, “desapego”, você deixa passar.


04:52 E você tenta ver como essa sensação duram alguns momentos, crescem e depois desaparecem.  E você pode ver a mente tentando reagir a isso. Mas você relaxa e deixa a sensação chegar a seu ápice e então desaparecer.


05:11 Ou uma sensação agradável pode acontecer no seu corpo. E você se treina para ver como essa sensação agradável chega cresce e depois desaparece.


05:24 E como a mente tenta se apegar a essas sensaçõe.


05:29 É o mesmo com o som: você ouve o som agradável e você vê sua mente tentando desfrutar e se apegar.


05:38 Ou então é um som desagradável e você ver como a mente quer fugir dele.  


05:45 Então treinamos simplesmente a observar e saber: “Esta é uma sensação agradável”. “Esta é uma sensação desagradável”.


05:55 E ver como essas sensações estão surgindo e desaparecendo, ou seja, eles aparecem e se vão.


06:01 Mas sem apegar a elas, porque normalmente, nós nos apegamos a eles.


06:05 É por isso que eles são chamados de agregados do apego.


06:11 Então pela observação das sensações, podemos ver como elas são impermanentes, elas duram apenas alguns segundos e desaparecem.


06:17 E então podemos manter nossa mente centrada no corpo, respirando e deixando passar as várias sensações.


06:31  Há sensações corporais, há sensações produzidas pela audição,  são produzidas por ver, sentir um cheiro, provar algo, e até sensações da sua mente.


06:41 Você pode estar sentado e vem uma memória desagradável do passado. É uma sensação desagradável sobre a qual você não quer pensar.


06:54 Ou você cria alguma fantasia agradável e que tenho sentimento agradável que vem de imaginação, uma fantasia agradável. Até sensações produzidas pelos nossos pensamentos.  


07:08 Na meditação Vipassana, treinamos a deixar passar todos esses diferentes tipos de sensações, de maneira que possamos atingir uma concentração mais profunda.


07:17  Quando nos apegamos as Sensações e isso atrapalha a nossa concentração e a prática não se aprofunda.  


07:29 Então deixamos passar as sensações e você atinge o terceiro agregado chamado percepções.


06:11 E percepções são as imagens mentais que aparecem na nossa mente produzidas pelas sensações.


07:46 Sensações são basicamente vibrações.


07:54 Mas por causa da memória a mente vai lembrar daquele expressão e criar uma imagem a partir dela.


08:01 Como ao ouvir: você está sentado em meditação escuta um som como o de pássaro.


08:09 Você escuta é só um som. Uma vibração sonora. Ma por causa da memória, a mente reconhece esse som como o de um tipo particular de pássaro.


08:21 E a imagem mental ou lembrança dele é a percepção.


08:29 Quando nos apegamos a essa percepção, começamos a pensar nela. Começamos pensar sobre o passado, pensar sobre o futuro, desenvolvendo mais cobiça ou raiva.


08:40 Dependendo da nossa relação com esse objeto no passado.


08:47 Ver a percepção é um nível mais profundo de consciência.


08:54 Você tem de desenvolver um certo nível plena atenção e concentração para ver as percepções.


09:04 Então, treinamos na meditação Vipassana, quando estamos sentados e ouvimos um som,  a estamos conscientes do “tô ouvindo”, “tô ouvindo”, e saber que isso é apenas uma sensação, sem criar a percepção dela.


09:23 Ou você tem uma dor no corpo: você apenas faz uma anotação mental: “sensações”, “sensações”, ao invés de tornar essa sensação, a percepção do meu joelho.


09:40 Se você tem uma dor no corpo, você já o identifica como meu corpo. A mente se apega a essa percepção e sofre com ela, fica perturbada por ela.


09:52 Então, ao contrário, tentamos observar essas percepções e deixá-los passar.


10:00 Dessa maneira, a mente pode atingir um nível mais profundo de concentração.


10:05 E então chegamos ao quarto agregado, que é chamado de reações ou formações mentais.


10:16 Basicamente, é uma reação a sensações e percepções às quais reagimos com várias emoções, como cobiça, raiva, preocupações, ansiedade, estresse e tantas outras reações mentais, que são originadas pelo apego às percepções.


10:40 As formações mentais são os impulsos desfazer algo.


10:47 Se você sente uma coceira no corpo você tem impulso de coçá-la.


10:53 Mas você só faz uma “anotação” mental de “impulso”, “impulso”, ou “vontade”, “vontade” e você deixa passar, você relaxa não cede à vontade de coçar.


11:07 Dessa forma você também alcança um nível mais profundo de plena atenção.


11:13 Até agora, cobrimos quatro dos cinco agregados: o corpo sendo nossa camada externa, como uma casa.


11:27 Então quando deixamos isso passar, podemos alcançar o sentimento das sensações agradáveis, desagradáveis ou neutros.


11:37 Nos deixamos passar e podemos observar diretamente as percepções.


11:42 Deixamos as percepções passar e podermos receber diretamente as formações mentais e as reações que nos impele a fazer coisas.


11:53 Então deixamos isso passar e você alcança um nível mais interno dos cinco agregados: aquele da própria consciência.


12:05 A consciência em si e o sentido do EU.


12:12 Por isso,  eu a chamo de “A consciência do Eu”. De maneira que mesmo que você deixe passar a forma, sensações, percepções, formações mentais e a mente fique tranquila, persiste a ideia de “Eu estou meditando”.


12:25 Identificamos essa consciência como sendo Eu.


12:30 Então,  eu quero falar mais sobre a “natureza da consciência”.


12:36 A consciência é o aspecto mais útil da nossa mente. A consciência é a faculdade da mente de conhecer. É a parte da mente que é consciente e experimenta os objetos.


12:51 Tudo o mais, com a forma,  as sensações, as percepções, as reações, as emoções e assim por diante tudo isso são objetos da consciência.


13:07 E geralmente consideramos essa consciência como sendo “Eu”. Há uma sensação de “eu estou consciente”. Há uma sensação de “sou eu quem está ouvindo, vendo, sentindo o gosto, o cheiro, tocando, pensando, gostando não gostando e assim por diante.


13:24 Então é à consciência que nos apegamos sendo “Eu”. E muitas vezes essa consciência pode até mesmo ser considerada como a alma de uma pessoa. Mas no ensinamento budista, essa consciência e,  especialmente a consciência do ego, não é uma consciência inerente


13:50 Não é algo permanente ou eterno, mas é algo criado. Então a sensação do eu é criado dentro da mente por causa do apego.


14:03 É essa sensação do eu que persiste, a mente deixar passar totalmente é transcender para experimentar o estado de unidade, o  estado de um com o todo, experimentar aquilo que está além da mente e da meta.


14:24 Sendo assim,  é muito importante entender no ensinamento budista, a natureza da Consciência do Ego de ser capaz de deixá-la passar.


14:34  o que acabamos vivendo a vida toda em função desse Ego e para te satisfazer os desejos de ciego basicamente esse ego esse sentido eu é feito de desejo. Não pode existir ego sem desejo e nem desejo sem ego dois lados da mesma moeda.


14:58  É importante ver isso também no processo de meditação e no desenvolvimento da sabedoria como esses dois elementos viagem entre si dois elementos interagem entre si


15:14  quando a criança nasce a criança não nasce com sentido de eu sensação só se desenvolve depois de seis anos de vida do bebê


15:27  A sensação de eu começa a se desenvolver porque quando essa criança nasce dá-se um nome a ela


15:32  E os pais seguram, os parentes vem apertar suas bochechas e segurar os no colo pelo seu nome eles dão todo tipo de atenção


15:44  Mas, no começo, a consciência de criança é mais “oceânica”.  Essa criança ainda não tem nem mesmo a ideia de que ela é diferente de sua mãe ou de qualquer outra pessoa.


15:54   Mas gradualmente a sensação do eu se coagula e o núcleo de uma consciência começa a se formar.


16:05  E, por causa da atenção que a você está dando a criança,  chamando a pelo nome ela gradualmente vai tendo a ideia de que existe uma entidade ou uma pessoa permanente nesse corpo e mente, e que essa consciência pertence a esse corpo.


16:25 No ensinamento budista esse apego a sensação de Eu é o nível mais profundo da ignorância e também o nível mais profundo da causa de sofrimento.


16:34 Nos damos conta disso quando meditamos e conseguimos nos desapegar do corpo do sentimento das percepções das formações mentais


16:46 Mas mesmo quando a mente está bem tranquilo a sensação do eu ainda está presente devemos voltar nossa atenção para isso e tentar nos desapegar dessa sensação de eu


17:00 Mas é importante era a relação entre o ego e o desejo, por que enquanto a mente estiver apegada aos outros agregados a sensação de “Eu” parecerá real.  


17:17 Quando nos desapegamos do desejos, quando nos desapegamos do desejo e do apego, a sensação do eu começa a desaparecer


17:28 Porque isso não é algo concreto,  é algo que está principalmente na mente:  é somente um aspecto do pensamento ela está sendo criada e cada momento


17:42 Essencialmente,  o impacto sensorial está surgindo e passando, principalmente a consciência de ego, a sensação dessa consciência que está experimentando objetos externos


17:56 Esse aspecto do pensamento está sendo recriada a cada momento pela escuta, visão, paladar, olfato e tato.


18:02 A consciência do Ego surge e depois vai embora. O Buda descreve consciência, a consciência do Ego, como quando sentamos aqui,  olhamos ao redor e vemos esse fluxo de imagem de tantas coisas diferentes


18:19 Mas isso é uma ilusão criada pela mente a consciência parecida com um rolo de filme esse rolo de filme é feito de várias poses com um pequeno espaço entre elas.


18:39 Então temos um filme inteiro feito de centenas e milhares de quadros individuais com um espaço no meio. Quando colocamos um projetor com luz ele aparece como um fluxo contínuo de eventos..


18:57 uma imagem aparece Ela parece ser real então nos apegamos a ela da mesma maneira é a consciência basicamente quando olhamos para fora e vemos coisas estamos assistindo um filme que queremos a nossa mente


19:16  Não vimos o surgimento e o desaparecimento desses movimentos os quais ouvimos, vemos, sentimos o cheiro, o gosto, o toque.


19:24 na verdade não os vemos, porque nossa mente é muito lenta. A mente é muito vagarosa. Então é como se cada um desses fragmentos passasse ao mesmo tempo.


19:32 então surge a ilusão de um mundo sólido,  a ilusão de um “Eu” que está experimentando algo. Esta é basicamente uma ilusão muito inteligente, mas profundamente enraizado na mente.


19:46 Esse é,  na verdade, o nível mais profundo da Meditação Vipassana: ver a realidade como ela é,  ver a consciência como ela é, surgindo momento a momento por meio dos estímulos e sentidos.


20:04 Ver como nos apegamos aos objetos, como nos apegamos ao sentido do “Eu”. Que basicamente nos leva a fazer tudo o que fazemos na vida..


20:16 Porque toda vida é levada pelo sentido do eu porque o eu em seguida desenvolve cobiça e desenvolve a versão fica presa uma rede de Karma.


20:27 Então, ver a natureza ilusória e de consciência nível é o nível mais profundo do Insight.  Primeiro desenvolve seu Insight da natureza da impermanência, o insight de que diversos fenômenos sensoriais o corpo e o mundo material estão sempre mudando.


20:49 E também que as percepções e os sentimentos e as formações mentais estão sempre mudando. Mas no nível mais profundo, vê-se como a própria consciência simplesmente surge e desaparece.


21:05 a nossa consciência possui três aspectos o conhecedor que é a sensação de eu sensação de selfie ao conhecido Que objeto que estamos experimentando.


21:29  quando se ouve um som Este é conhecido no sentido de que estou ouvindo um som o conhecedor com o sujeito e objeto mas nós não vemos o que existe no meio


21:32  no meio está a consciência no meio está a consciência do estar consciente mas não não a vemos porque a mente pula do conhecedor para o conhecido dentro do seu apego


21:48 estamos tão focados nos objetos do nosso amigo que não vemos no aspecto existente entre eles não vemos o estar consciente


21:59 E é assim que é visando eu surge então não treinamento digitação em primeiro lugar devemos nos desapegar do objeto.


22:12 Quando estamos prontos a nos desapegar do objeto então a sensação do eu começa a enfraquecer, mas ainda está lá.


22:21  E aí devemos voltar nossa atenção para essa sensação do “eu” para ver como essa sensação surge. E podemos observar diretamente como a sensação do “eu” cresce de acordo com a dimensão do novo apego ou aversão.


22:36 A sensação de perigo parece ser bastante real e forte. Mas com a prática de Vipassana, começamos a deixar passar o apego e as reações aos vários estímulos, e então a mente pode expandir.


22:53 E ao se expandir,  a mente percebe que mais e mais coisas podem surgir e desaparecer sem apego e a sensação do “eu” começa a desaparecer.


23:05  Esse é percepção direta,  uma observação direta de como a sensação do eu é feita de desejo. Quanto mais desejo e aversões você tem mais forte o sentido do eu.


23:21 E quando você deixa passar,  a sensação do eu começa a enfraquecer,  e com tempo, desaparece. Mas o problema que acontece com muitos meditadores é que eles conseguem deixar passar todas essas coisas,  mas quando começam a desapegar do mundo exterior, das suas sensações, percepções e pensamentos, o medo surge.


23:40 Por que é basicamente como o medo da morte,  principalmente o medo da morte do ego: o meio de se desapegar da sensação do “eu”,  desapegar do pensar que o eu é é de alguma forma real.


23:58 Então você nunca vai conseguir se livrar disso, entrar nos níveis mais profundos de meditação,  porque nesses níveis profundos da meditação, isso parece como a morte ou a morte do ego.


24:16. E é por isso que a mente das pessoas é empurrada de volta para mais atividades. Elas começam então a fazer coisa e a pensar para não perder a sensação do eu.


24:29 Mas se compreender a natureza do ego, e do eu,  então não vai ter medo de deixar passar. E se você é capaz de gradualmente deixar passar,   então você poderá experimentar uma transformação completa da consciência.


24:48 A consciência se transforma num tipo de experiência mais expandida e universal quando a sensação do “eu” desaparece. Essa é uma experiência muito prazeirosa.


25:04 Isso é a verdadeira libertação, porque a maior prisão é estar preso no ego., ser um prisioneiro “eu”, “me” e ““meu”.


25:17 E ver-se preso no “eu”,  “me”, “meu” e todos os seus hábitos. Então quando se é finalmente capaz de se desapegar dos últimos traços de sensação do “eu”, sua mente se torna livre.


25:34  Na linguagem do Buda, esse  é o mais profundo do estado de liberação. Mas esse é um processo gradual.


25:44 Primeiro nos liberamos do apego às coisas externas do apego às Sensações do apego as percepções nos liberamos na prisão dos formações mentais das ações e por fim o intelectual.


25:54 Esse último vestígio de trás do eu e se experimenta a verdadeira liberação do sofrimento.


26:13 é assim que pela superação do eu, esse é o nível mais profundo que se pode experimentar o fim do sofrimento e também se pode experimentar as quatro nobres verdades.


23 março 2019

「inventar(fabricar) o fato conforme a emoção」

「感情(悪感情)に合わせて事実(実際)を捏造する」inventar(fabricar) o fato conforme a emoção

o que vem antes é a emoção.
a emoção (negativa) acontece inconscientemente, automaticamente.


inventa/fabrica o fato (factualiza) para justificar a emoção
convencer a si mesmo o que aconteceu consigo mesmo.

ha hora, não está olhando para a sua emoção em si.
não está com os olhos voltados para ela.

observar separando:
o real da ação do outro
e
a emoção que acontece dentro de si.

yutichi sakamoto - cancer

https://www.asahi.com/articles/ASM196VLSM19UTFL00R.html
生きていれば、困難が重なる時があるのかもしれません。

 自分ががんになるなんて、1万分の1も疑っていなかったんです。若い頃は徹夜続きでも平気で、「才能は体力」と公言していたし、40代からは健康オタクと言えるほど気を使っていました。

 2014年6月、62歳のとき、のどに違和感を覚え、受診すると中咽頭(いんとう)がんだと診断されました。ステージはⅡとⅢの間。「まさか」でした。生まれて初めて死を意識しました。「がん」という言葉は重かった。
 そもそも、近代医学が発展したのはここ100年くらいですよね。昔なら、このまま死を迎えていたかもしれない。それも自然なあり方なのかもしれないけれど、僕は「生きたい」と思いました。あらゆる選択肢を検討し、統計に基づいた生存率が明らかになっている標準治療に命を託すことにしました。

 仕事を考えて治療を遅らせようか、いや、治療と同時並行でもいいのではないか――。さまざまな考えが浮かびました。でも、主治医から「生きていないと仕事もできないよ」と忠告され、冷静になりました。治るまで無期限で休むと決め、がんを公表しました。

 そして治療が始まりました。7週間の放射線治療では、口からのど全体が口内炎になったような痛みが襲ってきました。つばを飲む、食べる、飲む。その度に痛くて涙が出ました。痛みは日を追うごとに強くなり、治療の折り返しまで来た時、耐えきれなくなりました。大泣きして、主治医に「やめさせてくれ」と訴えました。

 治療中は、音楽なしの生活でした。聴く気にも、つくる気にもなれなかった。そんな経験は、あの9・11同時多発テロ以来、人生で2度目のことです。読書をする気力もなく、ただ、映画をひたすら見る毎日でしたね。

 自分を苦しめるこの「がん」とは何者なのか。手当たり次第に本やネットで勉強しました。健康な細胞ががん細胞になる原因は無数にある。日々取り込む化学物質、ストレス、DNAの単純な複写ミス、被曝(ひばく)……。そして、免疫機能が日々がんの芽を摘んでくれている。でも、がん細胞は、免疫システムをだます巧妙さも備えているやっかいな相手。まるで知性を持っているみたい。

 結局、原因は無数なんです。これら様々な原因を経験した期間が長いほど、がんに罹患(りかん)する確率は高まる。つまり、がんの究極の原因は「生きていること」なのです。このがんが消えても、別のがんにかかるかもしれない。それは受け入れざるを得ないのだと、1年間かけてそう思うようになりました。

家族から「死んでもいいから、やりなさい」

 治療を始めて7カ月が過ぎたころ、米アカデミー賞を受賞したメキシコ人のアレハンドロ・G・イニャリトゥ監督から映画音楽の依頼を受けました。尊敬する監督からの依頼でしたが、心身が万全ではない中で、「大作を受けたら再発してしまうのではないか」と悩みました。罹患前にお約束していた山田洋次監督の「母と暮(くら)せば」の音楽制作と同時並行にもなる……。若く元気な時でさえ長編映画を2本同時につくったことはなかったのです。

 でも、こんな話は一生に1度あるかないかの光栄なこと。そんな僕の迷いを見抜いていたのか、家族から「死んでもいいから、やりなさい」と言われました。その言葉に背中を押され、引き受けました。

 やってみると大変でしたね。病気になる前は、1日12~16時間平気で音楽を作っていたのに、治療後はどんなに頑張っても8時間しかもたない。どんどん作業は遅れました。精神的に追い詰められ、人生で初めて友人にSOSを出しました。ドイツからLAに飛んできてくれた友人に制作を手伝ってもらったおかげで乗り切ることができました。助けを得ながらも、仕事をやり遂げることができたのは結果的に回復を早めたようで、良かったと思います。

本来あるべき姿に戻っているだけ

 病気になる前の12年、宮城県名取市の農業高校で津波をかぶり、調律しないままのピアノと出会ったのです。一昨年8年ぶりにつくったアルバム「async」にその音を入れて、「ZURE」という曲を作りました。

 この「津波ピアノ」の音は、病を経て、僕にはより心地よく感じられるようになりました。人間は調律していないピアノの音を「狂った」と言うけれど、本来あるべき姿に戻っているだけ。狂うどころか、自然な音なんですよ。

 人間というのは、愚かなもので、自分の意識、つまり脳だけが過剰に肥大している。自分がコントロールできている部分なんて、僕は5%くらいじゃないかと思っている。後は言ってみれば、DNAが受け継いでいる生命システムが働いてくれている。自分の意識だけが自分の生を決めているなんて、錯覚に過ぎない。その錯覚を前提にしている社会は危ういですね。

 人類は文明をつくりあげ、すばらしいと思っている。でも、自然からみれば、ちょっとしたくしゃみのような揺れで、簡単に文明は壊されてしまうことを3・11の災害で教えられた。自然の巨大さ。ぼくらは手のひらの中で生かされているだけ。その教訓を僕は絶対に忘れたくない。

 こうしたことは、以前から観念的に考えてはいたのですが、がんになり、自分の体の中で起きた異変を通して、自分の生は自然の中の一部なのだと実感しました。人間も動物も生まれた時から、みな死に向かって歩いているんだと、それは当たり前で、あらがいようのない摂理だと、現実的に捉えるようになりました。

 がんを経て、残り時間を意識するようになりました。僕にできることは音楽しかない。技術さえあれば誰でもできる音楽をつくってもしょうがないから、自分ができる音楽を作りたい。CDが何枚売れるとか、そういうことは一切考えなくなりました。

 治療から丸4年がたち、作りたい音楽は日々変わっています。今作りたいのは、「時間にしばられない音楽」。音楽も仕事も人生も始まりがあり、終わりがある。そこから解き放たれた音楽を志向しています。モデルはないので、色々と想像しているところ。「永遠性」にあこがれるのと似ているのかな。

健康なのは、その人が偉いからじゃない

 がんを公表したら、「実は僕も」「私も」と告白されることが多くなりました。僕自身は、がんになったことで差別や偏見を受けたことはないのですが、でも、意外と隠している人が多いのだと気づきました。

 健康だから強くて尊い? 病気になるのは弱くて価値が低くなる? そんな偏見や差別は、無知としかいいようがない。つぶすべきです。僕たちは自分たちの免疫システムに依存して生きているだけ。健康なのは、その人が偉いからじゃないのです。

 不思議なもので、僕はがんを経験した方に、家族か親戚のような親近感を持つようになっていました。身近な人ががんにかかったと聞くと、「この本読んだら」と送ったりしてしまいます。もう人ごとではないから、放っておけないのです。

 がんは難しい病気です。でも、ともに向き合っていきましょう。(聞き手・山内深紗子)

     ◇

 〈さかもと・りゅういち〉 1952年、東京生まれ。78年に音楽ユニットYMOを結成。83年公開の「戦場のメリークリスマス」の音楽で英国アカデミー賞を受賞。88年映画「ラストエンペラー」で日本人初の米アカデミー賞オリジナル作曲賞を受賞。90年からニューヨークに拠点を移す。2014年に中咽頭がんを公表。15年に山田洋次監督の「母と暮せば」、アレハンドロ・G・イニャリトゥ監督の「レヴェナント:蘇えりし者」の音楽を担当。17年に8年ぶりのオリジナルアルバム「async」をリリース。