há um ano atrás
o passado se revelou
as pessoas com quem convivi
tão intimamente....
não eram como eu os viam
escondidas de mim
na calada da noite
faziam coisas
aliás, na verdade
eu os tinha como um fato
em outras palavras
acreditava cegamente na minha visão
preferia não saber
a ser enganado
aliás, se me examinar bem
eu não sei, não há como saber
ser enganado, é viagem minha
fui obrigado a aprender
na marra que
as pessoas fazem
do jeito que elas querem
e não do meu jeito
as pessoas fazem
com as razões próprias delas
e não com as minhas
e agora
quase vinte anos depois
a questão permanece: . . .
- tinha mesmo alguém
na minha árvore?
"yamaguishi fields forever", parafraseando lennon em "Strawberry Fields Forever"
Creio, que "alguém", é mais que "pessoa".
ResponderExcluirE "estar" é mais que "ter",
E "ser" é algo almejado para "alguém".
Meu amigo Alam, só sabe quem sente. Mas acho que sei do que está falando, ao menos tuas palavras encontram eco em mim.
ResponderExcluirMas... mesmo assim, continuo cumprindo os acordos que faço com as pessoas que me rodeiam. Apenas com o cuidado de fazer os que quero cumprir. Ou desfazer os acordos sem quebrá-los unilateralmente. Por que viver é se relacionar fazendo acordos implícitos e explícitos.
Um feliz ano novo para todos nós!
boa, itamar
ResponderExcluiracordos podem ser desfeitos,
a qualquer momento
às claras
pelas ambas paretes
mas também podem ser quebradas
unilateralmente
secretamente
uma questão de escolha
grato pelas suas palavras
edú,
ResponderExcluiresse alguém, não sou eu
no entanto
eu sou, alguém que não sei
ou esse eu
está tendo vivências
a cada momento
para ser esse eu
deste tempo presente