31 dezembro 2008

com todos funcionários da fazenda - ultimo dia do ano 2008


deu na loca.
ultimo dia do ano, ninguém vai fazer hora extra, a tradiconal churrasco de fim de ano já foi feita, amigosecretotrocadepresentes, tava faltando alguma coisa...
na estrada a caminho da fazenda tive a idéia: vamo tirar foto de todo mundo junto !! cheguei no escritório, já fui avisando o vilmar, o preto, o nei, o seu zé da portaria, a dona clarice, o couve, o shin, ... mas falta o cabeça, o anando que viajou.... mas ok, vamo assim mesmo!! avisamos que é pra todos. o pessoal que mora na fanzenda, as crianças, as mães.... e não é que algumas vieram embelezadas com roupa de sair, perfumadas?

3 gerações


kenji(54) - mitsu(25) - hosuke(87)
enfim, se não fosse uma ocasião não planejada como esta, dificilmente haveria um registro assim... foi na festa de fim de ano com funcionários, no barração da distribuição

25 dezembro 2008

uau ! presente da wall !!


uau!! recebo um presentinho da wall. na verdade 2 dvds, um com programinnhas da coleção dela, e outro com musicas (g.coleman, k.jarret, j.p.rampal, c.bolling, ...). bem.. os programinhas ainda não abri, e as musicas, como estão no dvd, o meu toca cd num toca dvd..... acabo de copiar no uaipodi. só conheço k.jarrt, os outros, pelo pouco que toquei, to gostanto... wall diz que selecionou as musicas imaginando o meu trajeto diario de 80k que faço diariamente....legal.
e já que estamos falando de musica, o meu uaipode tágora com amy, mallu magalhaes, rachael yamagata, joplin, candy dulfer, sandoval.... e claro, a duas musicas que a carla me mandou....

conflito no cerebro

A religião incentiva o comportamento altruísta

AZIM SHARIFF

A religião incentiva o comportamento altruísta

Para psicólogo que trabalha sob óptica da evolução, crença em Deus promove ajuda mútua, mas só em certas condições

Marlene Bergamo - 14.ago.02/Folha Imagem

Uma mulher muçulmana e seu filho rezam durante cerimônia do Ano Novo muçulmano numa mesquita de Jacarta, na Indonésia

O GRANDE conflito opondo ideologias laicas e religiosas hoje está na biologia, com o movimento criacionista tentando impor às escolas o ensino de conceitos do Gênesis bíblico como alternativa à teoria de Darwin. Um grupo de psicólogos que trabalha numa frente menos conhecida, enquanto isso, cria controvérsia por outro motivo: eles tentam usar a evolução para explicar por que a religião surgiu. Segundo o canadense Azim Shariff, porém, é justamente porque ela promove o bem.

RAFAEL GARCIA
DA REPORTAGEM LOCAL

Em parceira com o psicólogo Ara Norenzayam, Shrarif publicou neste ano um estudo na prestigiosa revista "Science". Os dois defendem a teoria de que a religião surgiu em sociedades humanas arcaicas porque promove a cooperação dentro de grupos de pessoas. Experimentos comportamentais, porém, mostram que isso ocorre mais apenas quando o ato altruísta contribui para a reputação das pessoas. Em entrevista à Folha Shariff falou sobre seu trabalho.

FOLHA - Best-sellers como os do jornalista Christopher Hitchens e do biólogo Richard Dawkins apontam a religião como fonte de conflito. Seus estudos, porém, indicam que a crença religiosa dá vantagem evolutiva a grupos humanos, porque incentiva a cooperação. O que acontece, então, é justamente o oposto?
AZIM SHARIFF
- Eu não diria que é o oposto. Hitchens e Dawkins estão adotando um ângulo uniformemente negativo sobre religião. Se você procura algo mais próximo da verdade, será mais equilibrado. Obviamente, não vai descobrir que a religião é uma coisa totalmente boa, da mesma forma que ela não é totalmente ruim. Nós mostramos que ela promove algum bem, mas apenas quando condições específicas são cumpridas.

Nossa pesquisa em geral causa reação de desapontamento tanto entre pessoas contra quanto a favor da religião, porque ela não diz que ela é má, como Hitchens, e não diz que a religião é boa, como aqueles que pregam suas religiões. Nós descobrimos, de fato, que a religião incentiva o comportamento pró-social, mas não pelas razões que as pessoas religiosas gostariam de acreditar.

FOLHA - Vocês citam estudos mostrando que o comportamento cooperativo, pró-social da religião, existe mais quando o altruísmo ajuda a melhorar a reputação da pessoa. Isso revela algo cínico ou egoísta?
SHARIFF
- Sim, mas as as razões conscientes que temos para nossas ações pró-sociais são muito limitadas. Não temos acesso total às nossas próprias motivações. As pesquisas das ciências cognitivas sobre moral apontam que normalmente agimos por motivos egoístas. Humanos são feitos assim.

Normas culturais não existem por motivos egoístas, mas são egoístas da perspectiva do grupo. Qualquer ação nossa é motivada em certa medida por auto-interesse. O fato de a religião cooptar esse auto-interesse não a torna pior do que qualquer outra motivação que tenhamos para fazer o bem.

FOLHA - Seu estudo dá a entender que a crença em um Deus moral e capaz de punir foi boa no passado porque ajudou sociedades com uma espécie de "vigilância" em prol da cooperação. É isso que aconteceu?
SHARIFF
- Sim, essa é a teoria que estamos trabalhando. Antigamente, nas sociedades humanas, quando não havia grandes sistemas judiciários, a vigilância era limitada. As pessoas tinham que monitorar a reputação de todas as outras, e era muito mais fácil para os trapaceiros evitarem ser pegos. O que a religião fez foi "terceirizar" toda essa vigilância para um ser onisciente, que poderia vigiar e punir todo mundo. A partir de então, as pessoas não trapaceariam, ou seriam incentivadas a não fazê-lo, porque não teriam como escapar de Deus da mesma forma que escondiam suas trapaças das pessoas comuns.

FOLHA - Como a psicologia evolutiva busca evidências para saber o que aconteceu no passado, já que não pode viajar no tempo para saber como as pessoas pensavam?
SHARIFF
- É verdade que as alegações em psicologia evolutiva são difíceis de comprovar. O que tentamos fazer é usar evidências de diversas outras áreas da ciência. Nós combinamos psicologia social experimental moderna com evidências antropológicas que analisam como os grupos desenvolveram crenças e rituais no passado, e se isso contribuiu para sua durabilidade.
Nós argumentamos que sociedades que adotam crenças em deuses poderosos costuma ser maiores, e duram mais, você precisa olhar para a história e ver se ela apóia essa tese. E ela suporta, porque você pode generalizar isso para todos os grupos ao longo do tempo. Um estudo que mencionamos é sobre comunidades laicas e religiosas nos EUA. Descobrimos que em comunidades religiosas, costuma durar mais do que as comunidades laicas.

Olhando o registro histórico, também vemos que grupos que enfrentaram desafios para estabelecer a colaboração próxima são mais propensos a adotar crença religiosa, o que facilita esse tipo de cooperação.

FOLHA - Cristianismo, islamismo e judaísmo cresceram por possuírem essas características?
SHARIFF
- Absolutamente, sim. Mesmo com a maioria das religiões do mundo não possuindo esses grandes agentes punitivos, as religiões que o possuem têm a maioria dos fiéis. Parte disso é pelo modo como elas funcionam. Há outras coisas sobre o cristianismo e o islamismo, é que são religiões profetizantes, com iniciativas de disseminação missionária que as permitem crescer mais rapidamente do que outras religiões. É um processo de evolução da religião. Hoje nos EUA partes do cristianismo estão mudando de acordo com as novas condições sociais em que se encontram.


Veja, por exemplo, o catolicismo, que sempre teve boa parte de sua sustentação em rituais, em um Deus particularmente rigoroso e no medo do inferno.

Essas coisas estão mudando na para coisas mais alegres e em um Deus mais amável. A razão para isso acontecer é que os deveres punitivos da religião não pertencem mais ela, devido aos grandes sistemas judiciais seculares que existem hoje. E com as religiões se tornando mais legais com as pessoas, seu poder de disseminação aumenta ainda mais.

FOLHA - Quando vocês explicam religião pela seleção natural, o que está sendo selecionado é o comportamento das pessoas ou as características genéticas que as tornam mais propensas à crença?
SHARIFF
- Eu não acredito que a seleção genética seja especialmente forte no que se refere à disseminação das religiões. O que acredito é que exista um processo de co-evolução entre genes e cultura. Inicialmente você tem seleção cultural nessas religiões. Alguns estudos argumentam que pessoas religiosas costumam ter mais filhos, mas eu não acredito que haja evidências suficientes favoráveis a isso ao longo da história.

FOLHA - Alguns sociólogos dizem que o cristianismo lançou as bases morais para o capitalismo. O consumismo desenfreado com presentes de Natal é hoje um sinal disso?
SHARIFF
- Li algumas coisas a esse respeito, mas nunca estudei religiões sob aspecto da economia de mercado. É claro que o Natal é um grande negócio. Se, de fato, ele estimula as pessoas a se tornarem mais ligadas a suas religiões, talvez elas fiquem mais generosas. As pessoas realmente dão presentes às outras no Natal, mas dizer quando isso ocorre por generosidade ou por uma cultura de comercialismo já é mais difícil.

FOLHA - Cientistas têm reagido vigorosamente à intromissão da religião no ensino de biologia, o criacionismo. Religiosos, em contrapartida, podem questionar aquilo que vocês estão fazendo: usar ciência da evolução para explicar a religião?
SHARIFF
- Sim. A idéia de olhar para a religião com uma óptica científica é uma coisa que deixa iradas muitas pessoas religiosas mais fundamentalistas. E o fato de estarmos usando para isso os processos darwinísticos, em particular, pode torná-las duplamente iradas. É compreensível que elas fiquem assim, mas isso faz parte do fato de que nós, psicólogos, tentamos explicar o comportamento humano para os humanos. É como se disséssemos "nós sabemos por que você está fazendo isso melhor do que você mesmo sabe". E o fato de que tratamos especificamente de religião certamente incomoda mais.

Tornar a religião um objeto das ciências naturais, não é uma coisa com a qual as pessoas religiosas se sentem confortáveis. Mas não podemos deixar isso nos afetar. Temos que tentar nos comprometer com a verdade o máximo possível. Não tentamos suavizar nossa linguagem, mas não temos uma agenda específica de ateísmo a cumprir.

FOLHA - Você tem recebido muitas cartas com ofensas?
SHARIFF
- Eu não diria que são muitas. Nós recebemos um bocado de reações negativas por parte de pessoas religiosas, mas muitas pessoas não-religiosas reagiram negativamente também. O que achei interessante foi a reação da mídia, que costuma descrever nosso estudo ou como totalmente pró-religião ou como totalmente contrário.

FOLHA - Como surgiu seu próprio interesse em psicologia da religião? Você é religioso ou nasceu eu uma família religiosa?
SHARIFF
- Fui educado como muçulmano, mas perdi meu interesse em religião quando era adolescente. Quando cursei a graduação é que meu interesse em religião ressurgiu. O que acho que foi bom, e que me permitiu permanecer mais neutro em relação ao assunto, é o fato de que eu não tive um interesse especial em religião antes. Eu não amava religião mas também não a desprezava.

FOLHA - Você acha que a religião serve como parte da explicação para os conflitos no Oriente Médio? Em seu estudo você diz que a religião favorece cooperação dentro de grupos mas não entre um grupo e outro?
SHARIFF
- O que acontece é que hoje esses grupos de pessoas acabam tendo contato um com outro muito mais freqüentemente. No passado, talvez uma pessoa só encontrasse alguém de uma religião diferente duas ou três vezes na vida. Mas hoje, especialmente em lugares religiosamente diversos como o Oriente Médio, isso ocorre muito mais, o que gera muito mais tensão.

21 dezembro 2008

Vila Paraiso - Dez 2008

ViPa - dia 18

ViPa - dia 19

9o. Vila Paraiso (1994)



Esse registro da Vila Paraiso de 1994, estava em VHF (lembram do trambolho de fita ?!) e foi digitalizado.

Vejam no primeiro plano, o Miguel, cabeludo e magrinho! Aparecem outras figuras como Horácio, Gina, Geraldo, Lucio, Keiko, Ines, Nanako, Miguel, Midori, Anando, Mira, Hayashi, Mari, Marco Aurélio, Haruna, Hotaru, Luis, Takumi, Camila, etc...

16 dezembro 2008

KENSAN PARA CONHECER A SI

KENSAN PARA CONHECER A SI

07 a 13 de dezembro de 2008 – Kensan Life Center - Suzuka city- Japao – planeta Terra.

Romeu Mattos Leite

Impressões em Português:

Em mim existe a vontade de escrever o que percebi nesses dias que passei aqui(eu) conversando com os companheiros, (será que posso chamar de kensan ??) penso nas palavras, as frases se formam no pensamento, procuro as teclas correspondentes ás letras que aprendi, sinto as teclas nos dedos, vejo as letras aparecendo uma apos outra na tela a minha frente, mantenho a consciência de que nada que escrevo é fato, tudo não passa de lembranças, as coisas que percebi estão em mim, os pensamentos estão em mim.

ここでの数日間仲間たちと話し合いながら(研鑚と呼んでもいいのだろうか?)気づいたことを書きたい気持ちがあり、言葉を考え、文章が頭の中に浮かび、学んだ文字に相当するキーをさがす。指先にキーの手応えを感じ、次から次へと画面に現れてくる文字を見る。僕が書いているものは事実ではなく全て記憶であり、僕が気づいたものは僕の中にあり、考えは僕の中にあることの意識を保ちつづける。

Fazia 8 anos que não vinha para o Japão(acho), mas estava pensando que devido a experiência de ja ter vivido neste pais, eu conheço bem os costumes, e ja fui avisando para a AnaRosa: no Japão tem que comer com hashi, dormir no futon e tomar banho de ofuro, os quartos são todos de tatame, e tem que tirar os sapatos, tem chinelo pra ir no banheiro, outro para entrar na cozinha, e as pessoas não se abraçam, so falam japones, o ingles deles é horrivel e se voce achar um pé de mixirica madura carregado na beira do caminho não pode pegar, usar biquini vai gerar grandes comentarios...

最後に日本に来てから8年になる(と思う)が、この国で生活した経験から僕はここの習慣をよく知っていると思い、アナ・ホーザに言い聞かせてきた:日本では食事には箸を使うんだぞ、寝るときは畳に布団、お風呂に入り、部屋は畳敷き、家に入るときは靴は脱ぎ、トイレではトイレ用のスリッパを使うし、キッチンではキッチン用のスリッパがある。挨拶で抱き合うようなことはしない、使うのは日本語のみ、彼らの英語はひどい英語だし、もし道端にみかんの樹でもあって売れた実がなっていても取っちゃいけないぞ、ビキニを使ったりしたら大々的なコメントの的になる・・・。

Eu mesmo sentia uma certa tensão me cuidando para não sair do padrão disso que eu considerava normal para os japoneses, sempre atento para me ajustar a esse padrão normal.

僕自身これら普通の日本人のパターンとしているものから逸脱しないように緊張していたし、いつもそのパターンに合わせようと気を張っていた。

Ao comentar sobre isso com os japoneses nesta reunião, ouvi eles dizendo que eu conheço o Japão mais do que eles, que eu estava ensinando para os japoneses como são os costumes do Japão, percebi que essa minha ideia fixa do que é o Japão e seus costumes eu trouxe comigo desde o brasil e ficava tenso em me ajustar aquilo que eu mesmo tinha fixado na minha mente sobre o japão. Pensando bem, será que o Japão existe de fato, ou é só uma imaginação minha?

そういうことをこの研鑚会で日本人たちにコメントしたら、彼らが言うに、僕は彼らよりもよく日本を知っていると。僕は日本人たちに日本の習慣とはどんなものかを教えてくれていると。僕はこれら日本とその風習についての固定観念を自分の中に携えてブラジルから持って来たうえ、僕自身が僕の頭の中に固定した日本に合わせようとして緊張していたのに気づいた。

Percebo que tenho como base a ideia de que sou uma pessoa normal, meus pensamentos são de uma pessoa normal, minhas atitudes são normais vivo dentro de um padrão de normalidade, me movimento dentro dessa faixa que criei e chamo de normalidade. Acho que no Japão essa faixa é mais estreita para mim que no Brasil, mas, mesmo assim, eu mando bem, me oriento bem no oriente. (eu acho)

僕の考えのベースには僕は普通の人間であるというものがあるのに気づいた。僕の考えは普通の人間の考えである、僕の振る舞いは普通であり、普通とされているパターンの中で生きており、僕が作り出し普通と呼んでいる範囲の中で動いているというのに気づいた。

Essa idéia me faz pensar que quem não é igual a esse eu, então não é normal !!!! nossa !
Perai !!! Será que esse é um pensamento de pessoa normal ?? preciso ver melhor isso.

そしてこの考えこそが僕と同じでない人は普通でないと思わせている!!!驚!
待った!この考えは普通の人間の考えなのだろうか??これはもっと調べてみなければ。

Com os olhos abertos, vejo uma imagem. Dentro desta paisagem vou separando: pessoas, mesa, cadeiras, eu é que separo, divido, classifico, dou nomes. Dentro desta paisagem única, que vejo na minha frente separo uma chícara, foco minha atenção para ela, me perguntam o que é isso? Mesmo antes de ouvir a pergunta eu ja sabia que era uma chícara, a chícara já estava em mim, é óbvio, mas mesmo sabendo que era uma chícara olho de novo, chícara, chícara, chícara...

目を開けると映像が見える。見える風景の中、僕は分類してゆく:人、テーブル、椅子、僕が分け、分類し、名前を付けてゆく。僕の前に見えるひとつの風景の中、僕は茶碗を一個、分け、そこに注意の焦点をあてる。問いかけがある。これは何ですか?問いかけを聴く前に僕にはこれは茶碗である事が判っている。茶碗はすでに僕の中にあった、あたりまえである、だが茶碗である事を知っていながらもう一度見る。茶碗、茶碗、茶碗、・・・

Essa chícara me acompanha desde a infância, isso também não tenho certeza, tenho lembrança, lembrança não é certeza, lembrança é como nuvem, vapor que se dissolve, memoria não é concreto, não dá para pegar nem segurar, é uma coisa vaga, incerta, falha (eu acho). Chamo de memória essas imagens que se formam no meu pensamento, mas elas podem não ter acontecido, posso ter imaginado, imaginação e memória são farinha do mesmo saco, (eu acho), como distinguir uma da outra? Do que posso ter certeza?

この茶碗は僕の子供の頃からついてきているもの、それも確実ではないが、記憶がある。記憶=正確とは違う、記憶は雲のようなもの、消えてゆく蒸気のようなもの、記憶は具体的なものと違う、掴むことも持つことも出来ない、空虚なもの、不確実であり、不完全なもの(だと僕は思う)。僕の考えの中で形になる映像を記憶と呼んでいるが、これらも実際に起きた事ではないかもしれない、僕の想像かも知れない、想像と記憶は同じ穴のむじな(だと僕は思う)、どうやって見分けるのか?いったい何に対して確信がもてるのか?

Será que essa chicara existe mesmo?
Onde está a chicara?
Existem 2 ? uma da minha memória e a outra que esta na mão daquela pessoa ?
Vejo o dedo dele apontando para aquela chicara,
aquela?
ou essa que esta em mim?
Percebo que não conheço aquela chicara que penso que vejo na mão dele, nem mesmo posso afirmar que é uma chicara, acho que é, mas será que é?
Arrisco uma resposta: acho que é chicara !
Ele insiste : e essa aqui? Aquele dedo feio (eu acho), continua apontando....

この茶碗は実際に存在しているのだろうか?
茶碗はどこにある?
ふたつあるのか?僕の記憶にひとつ、あの人の手にもうひとつ?
彼の指があの茶碗を指しているのが見える。
あの茶碗?それとも僕にあるこの茶碗?
彼の手にあると僕が思っているあの茶碗を僕は知らないということに気づく。あれが茶碗だということさえ言い切れない、茶碗だと思うが、本当にそうなのか?
答えてみる:茶碗だと思う!
彼は続ける:ではこれは?あの汚い指(と僕は思う)は指し続ける…

Peraíí !!!! de que chicara voce ta falando ?

Aquele dedo apontando vem dele,(eu acho), a chicara que ele ve não é a mesma que eu vejo, (eu acho), então nao sao mais 2, agora sao 3 chicaras:

1? a que ele aponta,

2? aquela que acho que esta ali, e

3? a que eu vejo,

(eu acho)

Mas eu mesmo só vejo uma dentro de mim, neste momento, não consigo avançar mais

ちょっと待った!!あんたはどの茶碗のことを言っているんだ?
指している指は彼から来る(と僕は思う)、彼が見ている茶碗と僕が見ている茶碗は違うもの(と僕は思う)、じゃあ茶碗はふたつではない、みっつなんだ:
一つ目は彼が指している、
二つ目はあそこにあるあれ、
三つ目は僕が見ているもの
(と僕は思う)
しかし僕自身は自分の中のひとつしか見えていない、この瞬間、もう進めない。

Vivo num mundo paralelo. Impossível conhecer a realidade como ela é, existe uma camisinha permanente, indissolúvel que fica entre a realidade e essa coisa que chamo de eu.

僕は並行している世界に住んでいる。事実をそのまま知ることは不可能だ、事実と僕と呼んでいるこれとの間にあり溶けない不変なスキンがある。

O que sou eu ? Tenho na ponta da lingua o nome, a idade, filiação, nacionalidade, biografia, numeros RG, CPF, endereço, telefone etc, etc. Mas eu não sou esses rótulos, então, que sou eu?

 僕とは何なのだ?名前、年齢、親の名前、国籍、経歴、身分証明書番号、納税者登録番号、住所、電話番号、その他エトセトラはすぐに言える。でも僕はこれらのラベルとは違う、じゃあ僕は何なのだ?

Tenho gostos e não gostos, desejos, sentimentos, lembranças, pensamentos, idéias, tudo isso ocorre dentro de mim(eu acho), essa série de abstrações e subjetividades que acontecem dentro deste espaço limitado pela pele, essa embalagem que eu acho que me separa do mundo exterior, da realidade, acho que é isso que chamo de eu.

好き、嫌いがある、欲求、感情、思い出、思い、考え、すべて僕の中で起きる(と僕は思う)、この皮膚を境にした空間、外の世界、事実と僕とを分けるこの包みの中で起きる夢想や主観、僕はこれを僕と呼んでいるのだと思う。

Eu devo ser isso que eu penso conscientemente que sou, mas na realidade eu não sei o que sou, tenho somente a percepção de mim.

意識で考えてこれが僕だと思っているこれが僕なのだろうが、現実には僕は僕が何なのかを知らない、ただ僕を僕と認識しているだけなのか。

E o que as outras pessoas chamam de romeu, o que será ? Acho que é aquilo que elas percebem nelas, disso que esta aqui. Complicado demais para entender, pior ainda para escrever.

そして他の人がホメウと呼んでいるもの、それは何なのだ?ここにあるこれについて彼らが認識しているものがそれなのだろう。わかり難い、文章にしようとするとなおわかり難い。

Apesar de não poder ver a realidade como ela é, eu estou dentro dela faço parte dela, (eu acho) mas esse eu que estou agora aqui pensando essas coisas, eu me percebo, mas minha percepção não é a realidade, então, será que existo?? Melhor deixar isso de lado por hora, afinal, eu sou uma pessoa normal !!!

事実をそのまま見ることが出来ないにもかかわらず僕はその中に居りその一部である(と僕は思う)が、ここでこれらの事を考えているこの僕は僕を認識していながらも僕の認識は事実ではない。じゃあいったい僕は存在するのか??今のところこれは横においといたほうがいい、何せ僕は普通の人なのだから!!!

Percebo o limite entre fato e pensamento, mas o que é fato?

Ah ! o yaki soba que comi ontem já não é mais fato, agora é memoria mas será que esse fato aconteceu?

O tal de Obama foi eleito presidente dos Estados Unidos, isso é fato?

Eu ouvi na televisão, li no jornal, escutei no radio, eu ouvi minha amiga que mora nos estados unidos me contar como foi. Penso: todo mundo sabe disso!

事実と考えの境界がある、しかし事実とは何なのだ?
昨日食べた焼きそばはもう事実ではない、今となっては記憶であるが、その事実はいったい起きたのだろうか?
オバマとかいう人が米国の大統領に選ばれた、これは事実か?
僕はテレビで言っているのを聴いた、新聞で読んだ、ラジオで聴いた、米国に住む友人がその様子を話しているのを聴いた。僕は考える:みんなが知っている事じゃないか!

Na televisão eu vejo a imagem, a imagem esta na televisão ou em mim ?

テレビで映像を見る。映像はテレビにあるのか、僕にあるのか?

Na minha biblioteca de conhecimentos armazenados na memória tem a informação que devem sair raios luminosos da tela da televisão que entram nos meus olhos e se transformam em imagem no meu cerebro (fonte: eu mesmo)

僕の記憶に蓄えられた知識の図書館にはテレビの画面からでる光線が僕の目に入り、僕の脳の中で映像になるという情報がある(参照:僕)。

A imagem não é o fato, (eu acho)

O rádio tem som que entra no meu ouvido, o fato não entra no meu ouvido (eu acho),

Ouvir acontece em mim, o som acontece no radio? Nem isso posso afirmar,

映像は事実ではない(と僕は思う)。
ラジオは音を出し、それが僕の耳に入ってくる。事実は僕の耳には入ってはこない(と僕は思う)。
聴くということは僕の中で起きること、音はラジオで起きること?それさえも言い切ることが出来ない。

E o fato ? o fato aconteceu nos Estados Unidos. Será ?

Acho que presidente é uma palavra que inventaram, para governar um sistema também inventado, que tem uma coisa que chamam de eleição que tem um resultado que vem de uma contagem, que compara números e o número que é considerado maior é associado a um nome e esse nome eu ouvi que foi : Obama!

Ao ouvir esse nome, imediatamente associo a imagem de um negão, ai eu penso: O negão ganhou a eleição mas será que esse negão que eu visualizo é mesmo o Obama?.

Inventar, contar, comparar, associar, tudo isso é subjetivo são pensamentos, juntando todas essas coisas abstratas nunca teremos uma coisa concreta (acho).

では事実は?事実は米国で起きたのか?本当にそうなのか?
大統領とは誰かが考え出したもので、これも考え出されたある制度を治めるためのものであり、そこには選挙と呼ばれるものがあり、それには票を数える事から来る結果があり、それは数字と数字を比較し、大きい数字のほうがある名前に連合し、その名前を僕は聴いた。それは:オバマ!
その名前を聴くと僕はすぐに映像を黒人に連合し、考える:黒人が選挙に勝った、だが僕が映像化している黒人は本当にオバマなのか?
考え出す、数える、比較する、連合する、これらはすべて主観的なもの、思いであり、すべて抽象的なものであるこれらを集めても具体的なものにはならない(と僕は思う)。

Senti vontade de defecar, acho que finalmente vai sair algo concreto de dentro de mim, levanto, abro a porta que penso ser do banheiro ali (aqui) eu vejo uma privada japonesa cor de rosa, sento nesta privada, apesar do frio, sinto ela quentinha na minha bunda, olho para a parede, vejo desenhos indecifraveis, sombras, profundidade, me pareceu que aquela parede era mole fofa, se eu enfiar o dedo será que ele vai afundar na parede ??? Que é isso ? isso não pode acontecer!!! imagina?, parede é dura! Será que to ficando louco? Eu sou uma pessoa normal,!!!! normalmente eu daria o caso por encerrado, mas minha visão me transmite essa sensação de maciez e profundidade naquela parede, porque não ??? experimento colocar o dedo - não entrou, pelo menos desta vez…. Dou a descarga e la se foi,,,, o que era concreto ja virou memoria.

うんこがしたくなった、ようやく自分の中から具体的なモノが出てくる、トイレのだと僕は思うドアを開け、ピンク色の便器が見える。座ってみると寒いこの時期にお尻が温かいのを感じる。壁を見ると理解の出来ない図が見える。影や深み、あの壁が柔らかいように思えた。指を突っ込んだら指は壁に埋まるんだろうか???なに?そんなこと起きるわけねえ!!!何考えてるんだ?壁は硬いんだ!あたまがおかしくなってきてるんだろうか?僕は普通のひと!!!普通ならそこでおしまいにしておくのだけど、僕の視界はあの壁はやわらかくて深いという感じを伝えてくる。そうでない訳でもあるんか?指で押してみる。入らない、少なくとも今回は入らない…。トイレを流す…行ってしまった。具体的だったのにもう記憶の一部となった。

Essa escrita já tá saindo do padrão da normalidade, vou ficando por aqui, aliás eu nunca estive em outro lugar, sempre estive aqui nas minhas percepções.

この文章はもう通常パターンから逸脱し始めている。もうここらへんにいることにしておこう。いや、どこか別の所に行っていたわけではない、いつでもここ、僕の感覚の範囲内にいたのだけど。

Sigo vivendo aqui, no mundo paralelo aos fatos. Essa vida paralela pode ser mais próxima ou mais distante dos fatos, mas sempre será paralela.
ぼくはここ、事実と並行した世界に生き続けている。この並行生活は事実に近いことも遠ざかっていることもあるだどう。けれどもいつでも並行しているなのだ。

Quero treinar mais essa visão, essa auto consciência de que sou incapaz de ver a verdade, tentando ouvir os demais, apurando as minhas percepções, nunca fixar, seguir perguntando: Como será na Verdade? Infinitamente…

この観方、自分は本当は見えてないんだというこの自覚を持つようにして相手を聴こうとし、感覚を磨き、固定せず、本当はどうなんだろうとどこまでも問いながら練習していきたい。

Agora que não sei mais nada, posso sair da normalidade, existem coisas novas acontecendo a todo momento.

O dedo ainda não entrou na parede, mas, pode ser que o papai noel apareça nesse natal...

もう何も知らない僕となったいま、普通から抜け出してもいいだろう、とぎれることなく新しいことがおき続けている。
指はまだ壁に入らない、けれどこのクリスマス、サンタクロースが来るかもしれない…

15 dezembro 2008

Grupo cria programa que lê pensamento

Usando ressonância magnética, japoneses conseguiram decodificar a visão de uma pessoa examinando o seu cérebro

Aprimoramento pode levar nova tecnologia a ser capaz de registrar sonhos; método remete a debate sobre ética e privacidade no futuro

DA "NEW SCIENTIST"

As letras para as quais você olha agora podem ser recriadas com um programa de computador usando mapeamento cerebral por ressonância magnética. Em um feito inédito na neurociência, um grupo de cientistas japoneses anunciou pela primeira vez uma tecnologia de "leitura da mente" capaz de recriar imagens a partir de nada mais do que puro pensamento.

O método foi apresentado em estudo sexta-feira na revista "Neuron". Experimentos semelhantes já haviam sido feitos, mas as imagens observadas eram "escolhidas" pelos cientistas e não produzidas diretamente pela máquina de leitura cerebral, como feito agora.

O neurocientista Jack Gallant, autor dos primeiros trabalhos nessa linha, já havia mostrado no início do ano que era possível identificar qual imagem, num grupo de várias, estava sendo observada pelos voluntários dos experimentos. Para fazer isso, criou um programa capaz de comparar a atividade cerebral das pessoas durante a observação de um objeto com a atividade pré-registrada num "treinamento". O programa conseguia então apontar qual imagem era a observada.

Agora, Yukiyasu Kamitani, do Laboratório de Neurociência Computacional ATR, em Kyoto, foi um passo além. Sua equipe usou uma imagem de atividade cerebral obtida em uma máquina de ressonância magnética funcional para recriar imagens em preto-e-branco a partir do zero.

"Ao analisar sinais cerebrais quando alguém vê uma imagem, podemos reconstruí-la", afirma Kamitani. Isso significa que a leitura da mente poderia ser usada para "extrair" qualquer coisa sobre a qual uma pessoa está pensando, sem os cientistas terem a menor idéia do que poderá vir.

Pixels mentais
"É absolutamente espantoso", comenta John-Dylan Haynes, do Instituto Max Planck para Cognição Humana, de Leipzig (Alemanha). "Isso é um passo realmente importante."
O experimento de Kamitani começa com uma pessoa observando uma seleção de imagens compostas de quadrados brancos ou pretos numa grade de dez por dez. Ao mesmo tempo, mapeia seus cérebros. Cada quadrado é como um pixel, um ponto na tela de computador.


O programa, então, acha os padrões de atividade cerebral que correspondem a cada pixel. Depois, a pessoa se senta na máquina de ressonância funcional e passa a olhar para figuras novas. É aí que um outro programa compara essa nova leitura com a anterior e reconstrói o quadro de pixels.


A qualidade de imagens obtida no experimento era um pouco baixa, mas foi suficiente para identificar as letras da palavra "neuron" (neurônio em inglês). Números e formas também foram mostrados às pessoas e puderam ser reconstruídos da mesma maneira (veja quadro à direita). Já vale como uma prova de princípio, diz Haynes .

Como a ressonância magnética funcional tem se aprimorado muito nos últimos anos, Kamitani afirma que seu quadro pode no futuro ser produzido com um número maior de pixels, produzindo imagens com muito mais qualidade.

O próximo passo dos cientistas é tentar reconstruir imagens sobre as quais as pessoas estão apenas pensando, sem vê-las diretamente. Seria então possível "fazer a filmagem de um sonho", diz Kamitani.

Haynes diz que isso pode levantar questões éticas no futuro. Publicitários, por exemplo, poderiam tentar ler os pensamentos dos transeuntes para adequar seus anúncios a elas.

Ladrões de sonhos
"Isso [a nova pesquisa] não leva necessariamente àquilo, mas o espírito do que está sendo feito está alinhado com com a leitura cerebral e com as aplicações que viriam com ela", afirma o neurocientista.

"Com uma técnica que permite ler o que as pessoas pensam, nós claramente precisamos de diretrizes éticas sobre quando e como isso pode ser feito", diz. "Muitas pessoas querem que seja possível ler suas mentes -uma pessoa paralisada, por exemplo. Mas não deveria ser permitido fazer isso com um propósito comercial."

O próprio Kamitani se diz ciente dos potenciais abusos que a tecnologia poderia propiciar. "Se a qualidade de imagens melhorar, poderia haver um sério impacto em nossa privacidade", diz. "Nós teremos que discutir com muitas pessoas -não apenas os cientistas- sobre como aplicar essa tecnologia. (CELESTE BEVIER)

03 dezembro 2008

Milho Orgânico IV

03-12-2008

prato cheio pra as lagartas !!


com 30 dias, por enquanto com chuvas regulares, o desenvovimento está dentro do esperado, mas o ataque de lagartas está intenso, apesar de aplicação de Bacillus thuringiensis.

01 dezembro 2008

na praia de santiago na casa da luci e heladio

heladio & lú
e o encontro fatal

em 1981, não me lembro a data exata, conhecia o heladio que é primo da eurica que é casada com tio koiti. chegava as férias, heladio que fazia arquitetura na fau-usp, vinha pra londrina na casa dos pais. numa dessas vindas, veio com a namorada luci. saimos pra tomar cerveja, mas que ia passar na casa da prima da luci na rua sergipe. era a casa da ines.....o encontro foi fatal. o resto da história continua até hoje...
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emy, luci, ines, heladio e helio (que veio de holanda passar alguns dias conosco)
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na praia
o casal com os 2 filhos
brincando de bets
já longe aqueles tempos
no terreiro de café
do sitio onde nasci
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