por Josh Clark - traduzido por HowStuffWorks Brasil
Em 1991, Pam Reynolds, moradora de Atlanta, Georgia, teve uma experiência de quase morte (EQM). Reynolds se submeteu a uma cirurgia de aneurisma cerebral e o procedimento exigiu que os médicos drenassem todo o sangue de seu cérebro. Ela foi mantida literalmente com morte cerebral pela equipe médica durante 45 minutos. Apesar de ter estado clinicamente morta, quando foi ressuscitada ela descreveu coisas incríveis. Relatou experiências que teve enquanto estava morta, como conversar com parentes mortos. O mais surpreendente de tudo é que Reynolds conseguiu descrever aspectos do procedimento cirúrgico, como a serra de ossos usada para remover parte de seu crânio (em inglês) [fonte: Parker (em inglês)].
Quando o pastor batista Don Pipper dirigia seu Ford vermelho sobre a ponte, a carreta pegou seu carro em cheio. O volante esmagou o seu peito, o resto desabou, o painel caiu-lhe sobre as pernas. Havia ferro retorcido, estilhaços de vidro e sangue por todos os lados. Os para-médicos chegaram logo, tomaram o seu pulso, mas não havia mais o que fazer, além de cobrir o corpo sem vida com uma lona. Cerca de uma hora e meia depois, quando alguém rezara fervorosamente ao lado do seu corpo ainda entalado nas ferragens do carro, Don Pepper simplesmente voltou à vida . Após 120 dias no hospital, 34 cirurgias e treze meses de cama em casa ele contou sua experiência num best-seller que já vendeu mais de 4 milhões de exemplares. Nos noventa minutos que foi dado como morto, Pipper garante que estava no céu. Uma enlevada multidão acolheu-o diante de um portão cintilante com sorriso e palmas e beijos e abraços. Havia luzes radiantes e belíssimos sons celestiais, inclusive o rufar de asas dos anjos. Sim, Pepe garante que há um lugar para onde vamos depois da morte. Que a morte não é o fim.
se vejo/leio (consigo)
assim foram os meus olhos treinados
se ouço (consigo)
assim foram os meus ouvidos treinados
se gosto/não gosto (consigo)
assim foram os meus gostos treinados
no entanto
penso/ajo
como se
tivesse "eu" (conseguido)
feito sozinho
o que então
só depende
de
mim?
se alguém fala:
- você é "isso" (burro, inteligente, etc.. qq adjetivo)
logo:
- o cara tá falando de mim!!
este é um caso de "circuito de apego ao eu"
um circuito mental que se apega a si
quem falou, está falando de si... (será que dá pra entender isso?)
no entanto, recebe como se estivesse falando dele (quem está ouvindo)
quem fala, está expondo a percepção de quem fala, nada mais
e se fala mal, fica triste...
e se fala bem, fica contente...
vagueiam sem autonomia
refém das opiniões alheias
estáticas sem avanço